Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Daniela Pedrosa de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/611
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Resumo: |
Este trabalho analisou a variação na composição da dieta de Tyto alba (Scopoli, 1769) (Strigiformes, Tytonidae) a partir de presas identificadas em pelotas de regurgitação entre duas áreas ecologicamente distintas. As coletas foram realizadas no período de julho de 2006 a julho de 2008, em uma área rural e uma urbana em Pernambuco, nordeste do Brasil. Ao todo, foram coletadas e analisadas 647 pelotas completas, além de fragmentos, com 833 itens compreendendo 16 espécies. Os pequenos mamíferos foram as principais presas na dieta de Tyto Alba representando 93,3% do número total e foram seguidos de invertebrados (3,2%), répteis (3,1%) e aves (1,3%). A composição da dieta diferiu entre as duas áreas. A biomassa média das presas consumidas por Tyto alba foi significativamente maior em Olinda (135,3g ±15,84g) do que na EET (46,5g ± 14,17g) (U= 18; p= 0) e a riqueza foi significativamente maior na área rural em relação à urbana (U=35; p < 0,02) mas não houve diferença no número de presas consumidas pela suindara entre as duas áreas. Não houve variação sazonal no consumo de presas para as duas localidades. Não houve diferença no número de presas consumidas entre as duas áreas. Não houve variação sazonal no consumo de presas para as duas localidades. A variação na composição da dieta é explicada pelo comportamento generalista da suindara, que substitui as presas de acordo com a disponibilidade no ambiente. A ausência de sazonalidade neste estudo está relacionada a uma provável abundância de recursos às espécies mais predadas, o que permite uma reprodução contínua e consequentemente uma maior abundância destas espécies durante todo o período de estudo. Entre as espécies encontradas nas pelotas destacam-se os marsupiais didelfídeos Gracilinanus agilis e Cryptonanus agricolai, que constituem os primeiros registros destes táxons na Floresta Atlântica de Pernambuco e na ântica de Pernambuco e na região costeira nordestina respectivamente. Os resultados encontrados neste estudo confirmam a importância do estudo de pelotas de regurgito como fonte de informação sobre a diversidade da fauna de pequenos mamíferos, e o papel das suindaras como potenciais agentes bióticos no controle populacional de roedores em ambientes modificados como plantações e cidades |