Acessos de tomateiro resistentes à Helicoverpa armigera (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae) e seus compostos químicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Costa, Nayara Cecília Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10239
Resumo: Lagartas broqueadoras de frutos do tomate causam prejuízos econômicos, sendo Helicoverpa armigera a mais recente relatada. Objetivou-se selecionar acessos de tomateiro resistentes à H. armigera, identificar e quantificar seus compostos químicos. O experimento em delineamento inteiramente casualizado foi constituído por 9 tratamentos (8 acessos BGH - UFV e ‘Santa Clara’), com quatro repetições. Aos 70 dias após o transplantio, os frutos foram colhidos e submetidos a três avaliações: antibiose, teores nutricionais e metabólitos secundários. Foram avaliados para a antibiose: razão sexual, número e porcentagem de deformações, duração em dias por estádio, ganho de peso diário e total, sobrevivência-mortalidade. A análise nutricional foi feita para cálcio, enxofre, potássio e nitrogênio (N), e com os resultados de N procedeu-se a conversão em proteína. Os metabólitos secundários foram identificados e quantificados através de cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa (CG/MS). Na antibiose, houve uma variação nos níveis de resistência dos BGH 985, 2029, 2030, 2100 e 2121 à H. armigera que apresentaram efeitos adversos sob a biologia do inseto. Observou-se que os acessos resistentes à praga apresentaram desbalanço dos nutrientes analisados. A presença de 2- undecanona foi identificada em sete acessos e ‘Santa Clara’, em que o BGH 2100 apresentou a maior concentração. Houve toxicidade de 2-undecanona às lagartas, sendo que a dose de 12,3 μL 10 mL-1 causou a mortalidade de 50% da população. Portanto, as características de resistência dos acessos testados mostram que os mesmos podem ser utilizados em programas de melhoramento.