Efeitos da hidrocortisona, da prednisolona e da neomicina no processo de reparação de feridas cutâneas em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Arrieta, Leonardo Fávio Alvarez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10584
Resumo: No presente estudo foram utilizados 25 cães adultos, machos e fêmeas, provenientes do canil do Departamento de Veterinária da UFV, com o objetivo de avaliar histologicamente os efeitos da hidrocortisona, da prednisolona e neomicina no processo de reparação de feridas cutâneas. Estes animais foram aleatoriamente divididos em cinco grupos, em todos eles foram feitas cinco incisões de pele perpendiculares ao eixo maior do animal e numeradas de um a cinco de acordo com sua localização referencial no eixo crânio-caudal. Os grupos foram assim constituídos: grupo 1-controle; grupo 2-hidrocortisona tópica; grupo 3-hidrocortisona + neomicina tópica; grupo 4-prednisolona oral e grupo 5-neomicina tópica. Fragmentos de pele de cada incisão foram colhidos em todos os animais, na seguinte seqüência: no 1o dia pós-operatório, incisão no 1; no 2o dia, incisão no 2; no 4o dia, incisão no 3; no 6o dia, incisão no4 e no 8o dia, incisão n°5. Histologicamente, no 1o dia pós-cirúrgico, foi constatado que todos os animais mostravam reação inflamatória de intensidade variável, presença de exsudato celular, constituído principalmente por células polimorfonucleares neutrófilos e coágulo de fibrina em quantidades escassas unindo as bordas da ferida. Na hipoderme a exsudação fibrinosa assim como a área de hemorragia eram maiores. A análise estatística mostrou que não houve diferença significativa na intensidade do coágulo/edema entre os diferentes tratamentos. No 2o dia pós-cirúrgico, histologicamente foi observado inicio de epitelização, organização do coágulo, formação de capilares e presença de células mononucleares. A analise estatística mostrou diferença significativa (P< 0,01) entre as médias do tamanho do coágulo/edema dos diferentes grupos. No 4o dia pós-operatório, histologicamente observou-se que a linha de incisão estava preenchida com fibras colágenas, havia proliferação fibroblástica e diminuição do infiltrado inflamatório. Estatisticamente observou-se diferença significativa (P< 0,01) entre as médias do tamanho do coágulo/edema nos diferentes grupos. No 6o dia pós-cirúrgico constatou-se a presença de tecido conjuntivo bem diferenciado, com formação de vasos sanguíneos com paredes grossas, o epitélio mostrava as diferentes camadas. Quando coágulo/edema se compararam observou-se, as médias estatisticamente, do diferença tamanho a 5% do de significância entre os diferentes grupos. No 8o dia pós-operatório não houve diferença estatística significativa no tamanho do coágulo/edema entre os diferentes tratamentos, embora, apresentaram-se, histologicamente, diferenças qualitativas na resposta cicatricial entre os grupos 1, 2, 3, e 5 quando comparados com o grupo 4. Alem disto, encontrou-se que o grupo 3 apresentou maior formação de tecido conjuntivo.