Dinâmica do indaziflam em solos do Brasil avaliada pelas técnicas da planta indicadora e cromatografia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gonçalves, Valdinei Araújo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/20598
Resumo: A utilização de herbicidas no manejo das plantas daninhas tem se destacado como uma prática indispensável nos sistemas de produção agrícola. No entanto, para o correto uso dessa tecnologia é fundamental que se entenda o comportamento desses produtos no ambiente, sobretudo no solo, que é o destino final de grande parte dos herbicidas aplicados. O indaziflam é um herbicida recentemente lançado no Brasil e por esse motivo, pouco se conhece sobre a sua dinâmica nas diferentes classes de solos, principalmente quando se trata da sua sorção e lixiviação. Diante disso, avaliou-se no presente estudo os processos de sorção e lixiviação do indaziflam em solos brasileiros com características físicas e químicas distintas, utilizando as técnicas da planta indicadora e da cromatografia liquida de alta eficiência (CLAE). Foram conduzidos três experimentos, no primeiro e segundo foram avaliados, respectivamente, a sorção e lixiviação do indaziflam em dois solos (Latossolo Vermelho-Amarelo e Cambissolo), com dois valores de pH, por meio da técnica da planta indicadora e da CLAE, e no terceiro estimou-se a lixiviação desse herbicida em cinco solos brasileiros sendo, três Argissolos Vermelho-Amarelo, um Latossolo Vermelho-Estrófico e um Latossolo Vermelho-Distrófico, provenientes de diferentes regiões do Brasil, utilizando a técnica da planta indicadora. Verificou-se que a sorção e lixiviação do indaziflam nesse solo são afetadas pelas características intrínsecas de cada um, principalmente pelo pH e teor de matéria orgânica, tendo o pH maior destaque. Conclui-se que o uso da planta indicadora e da CLAE pode levar a obtenção de resultados satisfatórios nos estudos da dinâmica do indaziflam nos solos, podendo-se optar pelo uso de cada uma dessas técnicas de forma isolada ou complementar. O pH e a matéria orgânica são características que afetam a sorção e a lixiviação do indaziflam nos solos estudados, sendo maior destaque dado ao pH, que estando em valores mais autos reduz a sorção, potencializando a lixiviação. Recomendações do indaziflam, eficientes do ponto de vista agronômico e seguras do ponto de vista ambiental, devem ser feitas, principalmente, levando-se em consideração as características dos solos, sendo as mais importantes pH e matéria orgânica.