Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Elisa Maria Gomes da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28942
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Resumo: |
A recente liberação de cultivares de soja, algodão e milho resistentes ao 2,4-D no Brasil, auxiliará no manejo de plantas daninhas, resultando no aumento expressivo do uso desse herbicida em um curto espaço de tempo. Apesar do 2,4-D ser recomendado para aplicações em pós-emergência das plantas daninhas, parte de suas moléculas vão atingir o solo. Estas podem ficar retidas nos coloides do solo ou disponíveis na solução para serem absorvidas pelas plantas, degradadas ou lixiviadas a camadas mais profundas do perfil. A maioria dos resultados de pesquisa disponíveis na literatura as quais envolvem o comportamento do 2,4-D no solo foram obtidos utilizando amostras de solo coletadas nas camadas superficiais do perfil. Tendo em vista que o 2,4-D será aplicado em extensas áreas agrícolas em solos com diferentes atributos e que as características químicas e físicas dos solos são diferentes ao longo do perfil é importante conhecer a dinâmica do 2,4-D nessas condições. Essas informações auxiliarão nas recomendações seguras desse herbicida, visando redução dos riscos ambientais. Nesta pesquisa, utilizando de métodos biológicos e cromatográficos, foi estudada a dinâmica do 2,4- D no perfil de um Argissolo Vermelho-Amarelo. Para isso, foram coletadas amostras dos horizontes A B e C do solo. Amostras dos horizontes também foram misturadas {AB (1/4 A + ¾ B) e ABC (1/3 de cada horizonte)}. A disponibilidade do 2,4-D na solução das diferentes amostras de solo foi avaliada por meio biológico utilizando Cucumis sativus como espécie indicadora e por cromatografia liquida de alta eficiência (CLAE). A meia-vida do 2,4-D foi determinada nos materiais de solo com o herbicida por meio da coleta aos de 0, 1, 2, 4, 8, 12, 16, 24, 32 e 48 dias após aplicação. Constatou-se valores diferenciados da sorção e da meia- vida do 2,4-D em amostras dos diferentes horizontes. Conclui-se que a disponibilidade do 2,4- D na solução do solo e a sua persistência são maiores nos horizontes subsuperficiais do Argissolo Vermelho-Amarelo. Isto indica maior risco de contaminação ambiental quando aplicado em solos que têm baixa capacidade de retê-lo na camada superficial; pois nos horizontes mais profundos o 2,4-D é mais persistente e menos retido pelos coloides do solo. Palavras-chave: Herbicida. Ácido 2,4 diclorofenoxiacético. Perfil do solo. |