Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Stanciola, Adriana Andreia da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/25094
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Resumo: |
Neste estudo, apresenta-se a descrição do cotidiano escolar de uma turma do primeiro ano do Ensino Fundamental sob a regência temporária de duas professoras, quando, percebendo a criatividade das ações cotidianas, busquei observar nas vivências e práticas curriculares as composições de mundo que elas elaboravam no processo de se construírem enquanto profissionais em meio aos currículos que praticavam no dia a dia com os alunos e seus pares. Pois, durante meu trajeto como docente na instituição de ensino pesquisada, pude notar que, devido à alta rotatividade dos professores que lecionavam no ciclo de alfabetização, as reações desses profissionais às necessidades e demandas dos alunos eram muito discrepantes. A mesma situação gerava paralisia em alguns e movimento em outros, causando-me inquietações, dúvidas e vontade de entender o que ocasionava essa diferença. Perseguindo formas de alcançar essa compreensão, passei os meses de agosto e setembro acompanhando– auxiliando as docentes e, durante esse período, partilhei com elas cenas cotidianas que narrei neste trabalho, bem como as conversas que tivemos em alguns momentos das aulas e ao compor essas narrativas, ficando evidente quanto somos afetados pelo meio que habitamos e pelos sujeitos que partilham conosco esses ambientes. Dessa forma, foi possível perceber que as formas de verpercebersentir o mundo eram construídas num ambiente vivo, movente e efervescente que, enquanto afetava os outros sujeitos, igualmente me afetava. Um professor se constrói num processo coletivo, “imerso” em mundos diversos que se afetam, se misturam e entram em conflitos, construindo subjetividades e levando os docentes a refletirem e multiplicarem as construções de sentido e de realidade, enquanto constroem e praticam currículos diariamente. |