Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Prado, Guilherme Mapa Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27753
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Resumo: |
A precessão orbital um dos ciclos de milankovitch impulsionou variações na insolação durante milênios aumentando assim a temperatura desde o Holoceno inicial na América do Sul. O fogo também respondeu a essa mudança climática assim como o impacto humano que ambos aumentaram ao longo do tempo. A ignição do fogo é caracterizada de duas maneiras: devido a causas antrópicas ou naturais. Os registros de carvão em todo o mundo têm sido utilizados para investigar essa atividade do fogo nos diferentes ambientes. Para identificar as causas do fogo natural o estudo por meio de proxies como pólen, espeleotemas, estudos do clima através de modelos de reconstruções auxiliam na compreensão. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo esclarecer as causas do fogo natural e antrópico na América do Sul. Para o presente estudo foram compiladas 63 amostras de carvão vegetal selecionadas para 6 regiões da América do Sul. Foram utilizados os sites de pólen e espeleotemas num total de 83 e 8 amostras respectivamente para avaliar as condições ambientais e climáticas de cada região. Os dados climáticos foram necessários para avaliar o clima de modo que seja mais ou menos propício ao fogo. Para melhor entendimento dos impactos antropogênicos 19 sítios arqueológicos disponíveis e datados foram explorados por meio da literatura especializada para relacionar o comportamento do fogo identificando onde e quando ocorreram a migração das pessoas desde o Holoceno inicial. Os resultados obtidos indicam que o clima foi mais seco em 12000 AP e posteriormente mais úmido durante o Holoceno tardio até o presente na maioria das regiões. Verificou-se que a ocorrência do fogo natural foi maior durante o Holoceno inicial e médio mostrando que o impacto humano se intensificou durante o Holoceno tardio favorecendo assim a maior quantidade de carvão e fogo. É observado ainda que o fogo de origem antrópica foi superior quantitativamente ao fogo natural mostrando que o homem foi modificando a paisagem ao longo do tempo. Palavras-chave: Fogo. Holoceno. Paleoclima. |