Repositor hidroeletrolítico de ingestão ad libitum em cães submetidos a restrição hídrica e alimentar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Costa, Caio Monteiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Medicina Veterinária
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/30854
Resumo: A hidratação oral, modalidade na qual a solução eletrolítica é ingerida espontaneamente pelo animal, utiliza o trato gastrointestinal para absorção de fluidos, eletrólitos e carboidratos. Ela pode ser considerada a primeira opção em animais que mantêm o reflexo de sucção e deglutição. Ademais, a hidratação oral viabiliza a utilização de soluções eletrolíticas orais (SEO) de ingestão voluntária pelo paciente, isto possibilita que ele seja hidratado em domicílio de acordo com recomendação do médico veterinário. O objetivo deste estudo foi avaliar a ingestão ad libitum de repositor hidroeletrolítico contendo eletrólitos, carboidrato e aminoácidos e seus efeitos sobre o equilíbrio hidroeletrolítico e ácido base de cães submetidos a 24 horas de restrição hídrica e alimentar. Foram utilizados seis cães distribuídos em um cross-over 6x2, sendo três machos e três fêmeas, com idade entre um a seis anos, clinicamente hígidos. Os dois tratamentos foram disponibilizados aos animais aleatoriamente para ingestão ad libitum: Repositor hidroeletrolítico (REO) e Água, cada animal recebeu um dos tratamentos com um intervalo 15 dias entre estes. Antecipando a fase de tratamento, os animais foram submetidos a vinte e quatro horas de restrição hídrica e alimentar, após isso os cães tiveram acesso aos tratamentos durante quatro horas. A avaliação clínica e laboratorial dos animais foi realizada em: T-24h (início do jejum hídrico e alimentar); T0h (início da fase de tratamento); T2h (duas horas de tratamento); T4h (fim da fase de tratamento) e T10h (seis horas após o término da fase de tratamento). O repositor hidroeletrolítico foi ingerido 3,6 vezes mais que água, e ocasionou aumento da diurese e decréscimo da densidade urinária dos animais. Além disso, o repositor hidroeletrolítico não ocasionou alterações no equilíbrio eletrolítico e ácido base dos animais. Palavras-chave: Hidratação. Cães. Eletrólitos. Fluidos. Ácido base.