Efeitos da ingestão ad libitum de repositor hidroeletrolítico e energético em equinos submetidos ao treinamento de marcha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Donner, Athina Chaves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Mestrado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5141
Resumo: O presente estudo avaliou o efeito da ingestão ad libitum de um repositor hidroeletrolítico e energético sobre variáveis clínicas e laboratoriais em equinos machos, hígidos. Ao todo, foram utilizados seis equinos adultos da raça Mangalarga Marchador. O experimento foi realizado em duas etapas: a primeira etapa constituiu o treinamento de marcha e, na segunda etapa, foi realizado o tratamento com o repositor hidroeletrolítico ou a água. Foram realizados dois ciclos experimentais com intervalo de sete dias entre o primeiro e segundo. No primeiro ciclo, os seis equinos foram submetidos treinamento de marcha. Em seguida, o repositor hidroeletrolítico foi fornecido a três animais (grupo repositor) e, aos outros três, foi fornecido água (grupo controle) por um período de seis horas de tratamento. No segundo ciclo, os mesmos seis equinos foram submetidos novamente ao exercício, porém foram trocados de grupo. A avaliação clínica (frequência cardíaca e respiratória, temperatura retal e o volume de ingestão) e laboratorial (Na+, K+, Ca++, Cl-, Mg++, P, ureia, creatinina, CK, AST, pH, Hct, cHbV, pO2V, pCO2V, ctCO2V, cHCO-3V, cBaseV, sO2V) foi realizada nos tempos T0 (imediatamente antes do início do exercício), T1 (imediatamente após o término do exercício), T2 (duas horas após o início do tratamento), T4 (quatro horas após o início do tratamento) e T6 (seis horas após o início do tratamento). O treinamento de marcha promoveu o decréscimo na concentração de todos os eletrólitos analisados e gerou alcalose metabólica. O efeito do repositor foi satisfatório, corrigindo, ao final do período de tratamento os desequilíbrios hidroeletrolíticos e distúrbios metabólicos ocasionados pelo exercício.