Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Matos, Wiron José Saraiva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27838
|
Resumo: |
Atualmente, a concepção de que a elevação do nível educacional resulta no aumento da produtividade e, em geral, da remuneração por parte dos indivíduos é amplamente consolidada. Tal concepção tem seus primórdios na criação da Teoria do Capital Humano, que, nas últimas décadas, vem sendo a base para diversos trabalhos que buscam analisar qual a magnitude do efeito da educação sobre os rendimentos dos indivíduos. Seguindo essa linha, esse estudo analisa o retorno salarial à educação para trabalhadores formais no Brasil, de forma separada para indivíduos do sexo masculino e feminino, utilizando como base a equação minceriana. No entanto, o modelo aqui proposto traz algumas inovações em relação aos estudos convencionais de retorno salarial à educação no Brasil. Uma destas novidades é a análise do efeito da educação sobre os salários em um intervalo de 20 anos. A segunda novidade implementada é a tentativa de se controlar os vieses de heterogeneidade não observada e de seleção amostral, de forma concomitante. Para tal, foram empilhados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), dos anos de 1995 e 2015. Adicionalmente, foram criadas dummies de coorte e de tempo, formando um pseudo-painel com o intuito de captar os efeitos fixos e controlar os indivíduos no tempo. Em seguida, aplicou-se o procedimento em dois estágios de Heckman (1979). Os resultados apontaram um retorno crescente à educação em relação aos níveis de ensino analisados, tanto para homens quanto para mulheres. Porém, observou-se também que o retorno à escolaridade diminuiu com o passar dos anos, para ambos os gêneros. Além disso, o estudo mostrou que a experiência teve efeito maior sobre os salários dos homens no ano de 2015, enquanto para as mulheres o efeito foi maior no ano de 1995. Por fim, observou-se que o setor agrícola foi o mais penalizado em termos de retornos salariais e que houve diminuição do retorno salarial dos homens em todos os setores analisados no ano de 2015, enquanto para as mulheres houve acréscimo salarial em grande parte dos setores, o que ajudou a reduzir o gap salarial existente entre os gêneros. Palavras-Chave: Retorno salarial à educação. Pseudo-painel. Heckman. Desigualdade de gênero |