Variabilidade genética de Xanthomonas axonopodis pv. manihotis nas regiões nordeste e centro sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Lelis, Tiago de Paula
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27452
Resumo: A mandioca é uma cultura de extrema importância em regiões tropicais, sendo utilizada na alimentação de cerca de 500 milhões de pessoas. Além do uso direto na alimentação humana, a participação da mandioca na indústria alimentícia tem tido considerável aumento nos últimos anos. A crescente incidência de pragas e doenças tem se tornado uma importante causa da redução de produtividade da cultura no Brasil, e demais regiões produtoras. Dentre as doenças presentes na cultura, a bacteriose causada por Xanthomonas axonopodis pv. manihots (Xam) se destaca como uma séria ameaça à produção em condições favoráveis. O uso de variedades resistentes tem se destacado como o método mais viável de controle da doença. Para a seleção de genótipos resistentes a doenças e o desenvolvimento de programas de melhoramento, um dos pré- requisitos é o conhecimento da variabilidade fenotípica e genotípica de isolados dentro da população do patógeno, associada a diferentes regiões geográficas e sistemas de cultivo. Apesar da importância desta doença para a sustentabilidade da cultura da mandioca, pouco se sabe sobre a variabilidade fenotípica e genotípica de Xam presente nas principais regiões produtoras do Brasil. Para ganhar conhecimento sobre este problema, testamos a hipótese de que os isolados brasileiros apresentam uma alta variabilidade genotípica, através do uso do marcador molecular AFLP. Alto nível de polimorfismo foi encontrado entre os isolados de Xam a partir da amplificação seletiva com os primers EcoRI-A/MseI-G e EcorI-T/MseI-A. Baseado nas análises aplicadas não foi encontrado diferenciação genética entre as populações da BA e MS-PR; no entanto baseado na análise de minimum spanning network observou a estruturação de dois grupos de genótipos multilocus distantes. Alta diversidade genética foi obtida quando estes grupos foram comparados. A diversidade genética encontrada entre os isolados de Xam não correlacionam com a origem geográfica e patogenicidade.