Abordagem clínico-cirúrgica ventral à cavidade pélvica de cadelas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Filgueiras, Richard da Rocha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10596
Resumo: Objetivando avaliar a abordagem cirúrgica da cavidade pélvica após osteotomia isquiopúbica bilateral, a facilidade de exposição e manipulação dos órgãos pélvicos e a reparação com osso autógeno, foram operadas sete cadelas, sem raça definida, clinicamente sadias com peso entre 10 e 20 kg, e realizados exames clínicos diários e radiográficos, macro e microscópicos pós-morte, aos 15, 45, 60 e 75 dias após as cirurgias. A osteotomia isquiopúbica bilateral permitiu boa exposição e manipulação dos órgãos intrapélvicos, excetuando-se a porção dorsal do reto. O desconforto pós- operatório foi considerado mínimo em 100% dos animais. O retorno à deambulação normal ocorreu, em média, 24 horas após a cirurgia, o apetite e a micção foram restabelecidos em 24 horas e a defecação sem desconforto foi restabelecida, em média, 48 horas depois. Foi observada ligeira mobilidade da região de osteossíntese, após palpação pós-morte, independente da presença ou ausência de tecido conjuntivo fibroso envolvendo a peça óssea autógena e a pelve hospedeira, em todos os períodos de observação. Radiograficamente, 100% dos animais apresentaram união incompleta até o final do experimento e nas avaliações feitas aos 60 e 75 dias observou-se perda da densidade da peça óssea usada na reconstituição da pelve. Microscopicamente, houve deposição local de grande quantidade de tecido conjuntivo fibroso, crescimento endocondral a partir da pelve hospedeira e áreas de reabsorção foram notadas tanto na peça óssea quanto na pelve hospedeira. O acesso ventral à cavidade pélvica após osteotomia isquiopúbica bilateral providenciou ampla exposição do trato urogenital e do reto excetuando-se sua porção dorsal, permitindo intervenções cirúrgicas intrapélvicas com mínimo desconforto pós–operatório.