Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Marília Petraglia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/12370
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Resumo: |
A questão tecnológica na agricultura é objeto de debates que tendem a se polarizar entre duas correntes: uma que defende o modelo atual de modernização da agricultura consolidado a partir da Revolução Verde como o único modelo de produção agrícola economicamente viável, e outra que defende sistemas de produção menos intensivos em capital, que resgatam técnicas tradicionais de cultivo. Paralelamente à expansão do paradigma moderno, paradigmas tecnológicos alternativos se desenvolveram seja pela dificuldade de acesso às facilidades fornecidas pelo governo para o processo de modernização (que resultou na manutenção de técnicas agrícolas tradicionais); seja pela crítica às dificuldades desse modelo em resolver problemas como pobreza, poluição, riscos alimentares e perda da biodiversidade; seja pela oportunidade de retorno financeiro em ofertar um produto diferenciado. Diante da heterogeneidade historicamente formada em território brasileiro do ponto de vista da tecnologia empregada, foi feita uma análise de cluster visando um estudo comparativo de desempenho econômico dos grupamentos definidos com base em características relacionadas à intensidade do emprego do pacote tecnológico na produção. Para tanto, foram utilizados os dados do Censo Agropecuário referentes ao ano 2006 e foram considerados todos os municípios de todas as cinco regiões do território brasileiro: Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Os resultados demonstraram valores majoritariamente superiores de produtividade para aos grupos mais intensos em tecnologia (paradigma moderno). Em contrapartida, os resultados referentes à margem bruta e taxa de lucro desses mesmos grupos apresentaram valores inferiores quando comparados aos grupos menos intensos em tecnologia (paradigma tradicional). Ao se avaliar o grau de endividamento, os grupos tradicionais apresentaram melhores resultados, com exceção das regiões Sul e Sudeste onde os grupos modernos obtiveram melhores resultados. |