Aprendizagem, satisfação e autoconfiança de profissionais de enfermagem submetidos a diferentes métodos de ensino (tradicional ou com simulação realística) de reanimação cardiopulmonar
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br/handle/123456789/33771 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2025.039 |
Resumo: | Introdução: a reanimação cardiopulmonar de alta qualidade consiste em uma intervenção crucial em casos de parada cardiorrespiratória. O treinamento prático, especialmente por meio de cenários simulados tem se mostrado eficaz no aprimoramento das competências de Profissionais de Enfermagem, favorecendo o desenvolvimento de habilidades técnicas, conhecimento teórico e confiança para a execução das manobras. Contudo, a comparação de diferentes métodos de ensino ainda carece de evidências robustas no contexto da formação permanente de enfermeiros. Objetivo: Analisar o conhecimento, a autoconfiança e satisfação dos profissionais de enfermagem submetidos aula expositiva associada à demonstração de habilidades e a aula expositiva associada à simulação clínica na capacitação em RCP. Método: realizou-se um ensaio clínico randomizado, aberto e paralelo, entre junho de 2022 a janeiro de 2023, com 28 profissionais de Enfermagem de um hospital em Minas Gerais. Os participantes foram randomicamente alocados em dois grupos: o grupo intervenção (n = 14), que recebeu aula combinada com simulação clínica, e o grupo controle (n = 14), que participou de aula expositiva com demonstração de habilidades. Foram coletados dados sobre o conhecimento, autoconfiança e satisfação dos participantes. A análise de dados foi realizada por meio de estatísticas descritivas e inferenciais, com utilização de testes t-pareado (para comparações intragrupo) e t-Student (para comparações intergrupo), aplicado técnica de bootstrap para correção de viés amostral. Resultados: ambos os grupos apresentaram aumento significativo no conhecimento pós-intervenção. No grupo controle (GC) a média de acertos passou de 4,62 ± 2,34 para 7,14 ± 2,24 (p < 0,001), enquanto no grupo intervenção (GI), a média foi de 4,42 ± 1,82 para 7,85 ± 1,40 (p = 0,001). A comparação entre os grupos revelou diferença significativa (GC: 7,14 ± 2,24 GI: 7,85 ± 1,40; p= 0,005). A autoconfiança aumentou em ambos os grupos (GC: 3,5 ± 6,8; GI: 4,0 ± 7,7), porém sem diferença relevante (p = 0,325). Quanto à satisfação, os dois grupos relataram elevados índices com 82,6% no grupo controle e 88% no grupo intervenção. Conclusões: os resultados indicam que tanto a aula expositiva associada à demonstração de habilidades quanto a aula expositiva associada à simulação clínica foram eficazes para promover melhorias significativas no conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre ressuscitação cardiopulmonar. Além disso, ambas contribuíram para o aumento da autoconfiança e da satisfação dos participantes. Palavras-chave: treinamento por simulação; educação continuada; parada cardíaca; reanimação cardiopulmonar; enfermagem;; educação em enfermagem |