Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Carolina de Mendonça Brandão |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/26973
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Resumo: |
Introdução: Absenteísmo-doença é a ausência ao trabalho ocorrida por motivo de saúde e pode ter relação com fator ambiental. O registro das licenças para tratamento da saúde (LTS) do servidor público federal é realizado no Subsistema Integrado da Saúde do Servidor (SIASS), o que possibilita conhecer o perfil de adoecimento na instituição, para fins de subsidiar ações de promoção da saúde e prevenção de acidentes. Desta forma, pretende-se conhecer sobre o absenteísmo-doença de uma Instituição de Ensino Federal de Minas Gerais, registrados no SIASS entre 2013 e 2018. Métodos: Realizou-se estudo observacional transversal e em série temporal das LTS registradas no SIASS de uma instituição no período de 2013 a 2018. As variáveis estudas foram cargo, sexo, número de dias de afastamento e o código (CID) motivador da licença. Foram calculados os índices de frequências (IF) e gravidade (IG), além de análises descritiva e estatística inferencial com a regressão linear e a regressão de Poisson. Resultados: Não houve variação nos IF e IG do absenteísmo-doença ao longo dos anos e o grupo de docentes apresentam menores índices do que o grupo de técnico-administrativos (TA). As LTS foram principalmente motivadas por transtorno osteomuscular, seguido pela saúde mental no grupo de docentes e por afecções respiratórias no grupo dos TA. Os servidores TA com até 50 anos de idade estão associados aos afastamentos por afecção da via respiratória e acima de 50 anos para motivos osteomusculares. No desfecho por transtorno psíquico não houve diferença na idade para nenhum grupo de servidor. O risco ergonômico classificado como estático foi associado aos desfechos respiratórios e psíquicos, e o risco ergonômico dinâmico associado com transtornos osteomusculares. Conclusões: O estudo do absenteísmo-doença registrado no SIASS permitiu conhecer sobre o perfil de adoecimento dos servidores da instituição. Os técnico-administrativos apresentaram maior frequência e gravidade. A doenças osteomusculares são a grande causa de afastamentos nos dois grupos. Os transtornos mentais e as doenças respiratórias são causas importantes de adoecimento. A partir dos dados apresentados é possível propor medidas em forma de Política de Saúde, que visem melhorias no ambiente e processo de trabalho, minimizando seus riscos e protegendo a saúde do servidor. Palavras-chave: Absenteísmo. Perfil de saúde. Saúde do trabalhador. |