Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Silva, Dilma Daniela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10459
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivos: - estudar a sensibilidade ao etileno de duas variedades de gerânio em vaso durante sua fase pós- produção; - investigar a eficiência do 1-metilciclopropeno (1-MCP) na prevenção dos danos causados pelo etileno e determinar seus melhores níveis para a aplicação em vasos de gerânio visando o aumento da vida de prateleira e diminuição da queda de pétalas. O experimento sensibilidade ao etileno exógeno foi instalado em parcelas subdivididas, tendo nas parcelas 5 avaliações, uma antes (0 h) e 4 após o início da exposição ao etileno (3, 24, 48 e 72 h) e nas subparcelas um esquema fatorial 3x2, com 3 concentrações de etileno (0, 10 e 100 μL/L) e 2 variedades, no DIC com 3 repetições e 1 vaso de gerânio por repetição. As plantas, das variedades Pulsar Red (VR) e Pulsar Salmon (VS), foram expostas ao etileno em câmaras herméticas, por 3 h. A queda de pétalas (QP) foi avaliada logo após o tratamento e a cada 24 h até todas as plantas atingirem 100% de QP. No experimento com 1- MCP utilizou-se um esquema de parcelas subdivididas, com 4 tempos de exposição ao 1-MCP nas parcelas (3, 6, 9 e 12 h) e, nas subparcelas, um esquema fatorial 5x2, com 5 concentrações de Ethylbloc® (0; 0,1; 0,5; 1,0 e 1,5 g/m3) e 2 variedades, com 3 repetições e 1 vaso de gerânio por repetição. Após o tratamento com 1-MCP as plantas foram expostas a 1 μL/L de etileno, durante 3 h. Avaliou-se o número de dias para queda de 50% das pétalas (D50) e a vida de prateleira da planta. No primeiro experimento, 3 horas após o início da exposição a 10 μL/L de etileno, observou-se diferença (P < 0,05) entre as duas variedades (VR = 97,3% e VS = 76,0%). Após 24 h, plantas da VR e VS sem exposição ao etileno, apresentaram diferença (P < 0,05) (VR = 76% e VS = 42,7%). A % QP foi afetada significativamente pelo aumento da concentração de etileno, sendo mais precoce em plantas tratadas com o gás. Já no segundo experimento a vida de prateleira teve média maior (P < 0,05) na VR (30,3 dias) que VS (12,7 dias) em 12 h e 1 g/m3 de Ethylbloc®. O número de dias para 50% de queda de pétalas atingiu as maiores médias na VR, sendo diferente da VS, com 3 h e 1 μL/L (7,7 e 4,3 dias, respectivamente). Analisando-se os dados nas equações de regressão, foram obtidos os valores máximos de vida de prateleira para VR (23,98 dias) com 3 h e 0,84 g/m3 de Ethylbloc®. A equação de regressão de D50 para VR tem valores máximos com 3,56 h e 1,5 g/m3 de Ethylbloc® (6,9 dias). D50 da VS não foi influenciado pelos níveis de concentração de 1-MCP e pelo tempo de exposição, apresentando média de 4,6 dias. Com o experimento exposição a etileno exógeno, conclui- se que as duas variedades respondem à presença de 10 μL/L de etileno exógeno, por 3 h, mas a VR é mais sensível que a VS. Com o experimento exposição ao 1-MCP, conclui-se que a melhor combinação entre concentração e tempo de exposição para inibir a queda precoce de pétalas e aumentar a vida de prateleira da VR é 1,0 g/m3 e 3 h, e que para a VS, o 1- MCP não foi eficiente. |