Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Souza, Glória Maria Moraes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/19173
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Resumo: |
O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial de rápida ocorrência, principalmente nos países em desenvolvimento e, é acompanhado pelas transições epidemiológica e nutricional. É sabido que o envelhecimento se caracteriza por alterações fisiológicas, principalmente no que diz respeito à composição corporal dos indivíduos. Dentre essas modificações, destaca-se a redução da estatura, sendo essa empregada em diferentes indicadores de avaliação do estado nutricional. Equações de estimativa da estatura têm sido propostas como alternativas viáveis à mensuração direta desta medida entre idosos. Nesse sentido, o estudo teve por objetivo propor uma equação de estimativa da estatura e avaliar o desempenho dessa e de outras equações já existentes no cálculo dos índices de adiposidade. Trata-se de um estudo transversal de base populacional com idosos da comunidade, residentes em Viçosa-MG. A coleta de dados foi realizada no período de 2009 a 2011, por meio de entrevistas e avaliação antropométrica. Quanto à análise dos dados realizou-se distribuição de frequências para as variáveis qualitativas, e medidas de tendência central e dispersão para as variáveis quantitativas de interesse. Para a proposição da equação de estimativa da estatura, utilizou-se a regressão linear múltipla. Estimou-se coeficientes de correlação intraclasse e o índice Kappa de Cohen, classificados segundo Landis e Koch (1977), para verificar a concordância entre a estatura aferida e a estimada pelas equações matemáticas, e entre os indicadores de adiposidade calculados a partir de ambas as formas de obtenção da estatura. Além disso, a abordagem gráfica proposta por Bland e Altman (1995) foi utilizada para avaliar a concordância entre a estatura medida e as diferentes estaturas estimadas pelas equações preditivas. Foram avaliados 675 idosos, dos quais 50,8% eram do sexo masculino, 70,3% eram da raça branca, 64,2% tinham o primário completo ou incompleto e com idade variando entre 62 e 96 anos. Foram propostas equações de estimativa da estatura, estratificadas por faixa etária e composta pelas variáveis altura do joelho, sexo e escolaridade. A partir das análises gráficas e de concordância verificou-se que a equação de estimativa da estatura proposta pelo presente estudo é adequada para estimar a estatura de idosos. Embora a equação proposta por Najas (1995) tenha subestimado a estatura, essa não apresentou viés de magnitude, podendo então ser empregada na estimativa da estatura de idosos. Ambos os modelos desenvolvidos por Palloni e Guend (2005) e a equação proposta por Lera et al. (2005) devem ser utilizados de forma cautelosa, visto apresentarem viés proporcional. Já as equações propostas por Chumlea Roche e Steinbaugh (1985); Chumlea e Guo (1992); Chumlea et al. (1998) não são adequadas em estimar a estatura de idosos componentes da amostra do presente estudo, visto superestimarem a estatura e apresentarem viés de magnitude na avaliação da estatura e dos indicadores de adiposidade corporal. Quanto aos indicadores de adiposidade corporal avaliados com o uso da estatura estimada por equações desenvolvidas com amostras de idosos brasileiros, estes apresentaram bom desempenho, indicando a importância da utilização de equações específicas para as populações alvo e a viabilidade da utilização da altura do joelho como medida recumbente. |