Estatística Espacial aplicada na caracterização de áreas de risco para hipertensão e diabetes no estado de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pinto, Eliangela Saraiva Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Estatística Aplicada e Biometria
Mestrado em Estatística Aplicada e Biometria
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4074
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a distribuição espacial da taxa de prevalência de hipertensão arterial e diabetes mellitus do estado de Minas Gerais, entre 2002 a 2012. Para o cálculo das taxas de prevalência, foram considerados os dados obtidos por meio dos registros do cadastro familiar do SIAB-MG do DATASUS, considerando homens e mulheres hipertensos ou diabéticos, acima de 15 anos, bem como a população total por município, maior de 15 anos, conforme censo 2010 do IBGE. Foram considerados os 853 municípios de Minas Geais como unidades de análise espacial e utilizou-se as técnicas de análise espacial de dados de área, destacando-se a média móvel local, os coeficientes de autocorrelação global de Moran e o índice local de Moran (LISA). Além disso, foram construídos mapas temáticos de distribuição espacial, de autocorrelação local (Box Map) e de identificação de cluster, utilizando a estatística Scan espaço- temporal. Verificou-se que há autocorrelação espacial para a taxa de prevalência de hipertensão e de diabetes, entre os municípios, em que apresentou coeficientes de Moran (global) positivos e significativos para todos os anos estudados, indicando similaridade entre os municípios. Foi possível identificar, por meio da análise local, agrupamento de municípios situados na parte sul do estado com maiores taxas de prevalência de hipertensão e também de diabetes em todos os anos estudados. Também constatou-se cluster que persistiram no espaço e no tempo para ambas as variáveis e que se localizaram no sul do estado. Conclui-se que a análise espacial permitiu mapear e compreender a distribuição das taxas de hipertensão e diabetes no estado de Minas Gerais. Estudos como este fornecem informações para que os serviços de saúde local possam selecionar os principais locais com taxas altas, na tentativa de propor ações de controle, bem como monitorar as regiões que apresentam taxas baixas.