Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Costa, Ricardo André da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9642
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Resumo: |
A cultura está ligada aos elementos que incluem conhecimento, crenças, arte, moral, lei, costumes, hábitos e manifestação artística do homem na sociedade. Pensar cultura envolve uma discussão social e histórica que confronta processos construtivos de identidade, pertencimento social, integração e enaltecimento de uma população. No decorrer dos últimos anos as políticas culturais têm ganhado atenção especial dos líderes e governantes das nações com o intuito de catapultar o desenvolvimento econômico e corrigir problemas sociais. A presente dissertação apresenta uma discussão e um panorama de algumas das principais políticas culturais brasileiras, que servem de aporte na elaboração e construção de variáveis para explicar os principais determinantes do investimento e produção de cultura no Brasil. Para tanto, adotam-se dois modelos, um que estima os gastos com cultura e outro que analisa a produção cultural, ambos provém de um painel híbrido – mix dos modelos de efeitos aleatórios e fixos – capaz de fornecer informações intra e intermunicipais na análise proposta. Os resultados dessas estimações indicam que variáveis relacionadas às esferas sociais representam a categoria que mais afeta a decisão de se estabelecer algum tipo de política cultural. Logo, um maior nível de educação dos trabalhadores de cultura, somado a um PIB mais elevado, contribui positivamente e de maneira expressiva nas análises de investimento e produção cultural. Adicionalmente, elementos que expressam relações econômicas, culturais, regionais e políticas com a gestão cultural também podem representar efeitos significativos no investimento e produção de cultura, mesmo que de forma menos efetiva do que aqueles de caráter social. Quando adotada essas mesmas análises, mas considerando uma divisão de municípios por tamanho populacional, percebe-se um aumento da variabilidade dos elementos comparados aos efeitos isolados desses grupos de variáveis interagindo com os determinantes dos modelos. Daí emerge a necessidade de se discutir o financiamento planejado e estruturado para a cultura, a fim de permitir ganhos e reforços ao seu percurso, ficando aberta a reflexão sobre a direção desses investimentos, se devem ir para pessoas ou instituições. |