Filogenia e filogeografia do Feline coronavirus (FCoV) em gatos domésticos (Felis catus) naturalmente infectados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Myrrha, Luciana Wanderley
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Mestrado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5074
Resumo: O Feline coronavirus (FCoV) é um vírus envelopado de RNA fita simples, pertencente a família Coronaviridae e a ordem Nidovirales. Esse vírus é um importante patógeno de felinos domésticos e selvagens e pode causar uma inaparente ou leve infecção entérica e também causar uma doença imunomediada e fatal denominada peritonite infecciosa felina (PIF). A causa precisa da PIF ainda é desconhecida, mas algumas hipóteses são sugeridas. A hipótese mais aceita é a teoria da mutação interna que sugere que um biotipo menos virulento do FCoV (FECV), daria origem a outro biotipo mais patogênico (FIPV), capaz de infectar monócitos e macrófagos levando a PIF. Entretanto, apesar de ser a mais citada, ainda existem incertezas da relação do genoma do FCoV com o fenótipo da doença. Este trabalho, apresenta uma revisão com as diferentes pesquisas que tentam elucidar as teorias existentes sobre a patogênese da infecção pelo FCoV e testa, por meio de abordagens filogenética e filogeográfica, o gene 7b das primeiras sequências brasileiras de FCoV de gatos assintomáticos e sintomáticos, a fim de estudar, a correlação entre a diversidade genética desse gene e a diferenciação dos dois biotipos (FIPV e FECV). O gene 7b se mostrou altamente conservado entre os isolados virais e não houve diferenciação, na análise filogenética e filogeográfica, dos biotipos FIPV e FECV, pondo em questionamento a teoria da mutação.