Pedoambientes e aspectos hidrológicos como base para gestão territorial do município de Xapuri, Acre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Abud, éllen Albuquerque
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Fertilidade do solo e nutrição de plantas; Gênese, Morfologia e Classificação, Mineralogia, Química,
Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5501
Resumo: O município de Xapuri, criado em 22 de março de 1904, apresenta uma superfície de 5.346 km2 e localiza-se na regional do Alto Acre e é considerado o berço da luta ambiental da Amazônia em razão dos conflitos e exploração da terra liderados pelo sindicalista Francisco Alves Mendes Filho conhecido internacionalmente como Chico Mendes. Atualmente, o município tem enfrentado um grande desafio na busca de alternativas de uso da terra que possibilitem alcançar o desenvolvimento sustentável nas áreas desmatadas e valorização do uso múltiplo da floresta, pelo reconhecimento das potencialidades e vulnerabilidades ambientais e com a incorporação efetiva da sabedoria local. Diante disso, se faz necessário o conhecimento dos aspectos sócioambientais, de modo a caracterizar o uso atual das terras do município, além de conhecer melhor seus recursos naturais em escala compatível com os materiais cartográficos existentes, equipe de trabalho que possibilite estratificar o ambiente e realizar um planejamento de uso e ocupação das terras mais realísticos para a região. Objetivou-se propor cenários de uso racional e sustentável da terra com base nas relações de uso atual com o conhecimento dos recursos naturais, principalmente características pedológicas e hidrográficas de modo a distinguir os pedoambientes, para se constituir uma base de planejamento para o município. Para tanto, realizou-se o levantamento de reconhecimento de solos e a partir dessas informações elaboraram-se o mapa de geologia e relevo, além do uso da terra com imagens SRTM e LANDSAT com vista a estratificação dos pedoambientes. Para assim relacionar os pedoambientes com as classes de uso da terra e obter o zoneamento adequado do uso da terra e o zoneamanto pedo-hidrográfico, em escala de 1:100.000. Assim, pode-se dividir o município em quatro pedoambientes. Onde se observou o predomínio dos Argissolos, com influência marcante do material de origem e migração de argila, e Latossolos não tão intemperizados. A adequação do uso apresentou predominância da classe: ausência de impacto significativo (39%), em decorrência da grande área de floresta preservada (77%). Mas apresentou fora da área preservada intensidade de uso com baixo a alto impacto. De acordo com o zoneamento pedo-hidrográfico foi possível visualizar o município num contexto de gestão territorial integrada e através desta análise constatar considerável alteração nas Áreas de Preservação Permanentes.