Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Carmo, Gian Batista |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27423
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Resumo: |
Este estudo teve por objetivo identificar a prevalência transtorno mental comum (TMC) e predição para transtorno de ansiedade em docentes e associa-las à variáveis sociodemográficas e ocupacionais. Trata-se de um estudo transversal realizado com 180 docentes de uma universidade pública de Minas Gerais. O instrumento utilizado para avaliação de TMC e predisposição para transtorno de ansiedade foram, respectivamente, o Self-Reporting Questionnaire - SRQ-20 e o Inventário de Ansiedade de Beck – BAI. As variáveis sociodemográficas coletadas foram idade, sexo, raça/cor. As variáveis ocupacionais foram área de conhecimento, atuação na pós-graduação, ocupa cargo administrativo e realiza acompanhamento psicológico. A prevalência de TMC foi de 35,6%, sendo maior em docentes jovens, do sexo feminino, da cor preto, pardo ou outros, da área de ciências humanas, que ocupam cargos administrativos, que não atuam na pós-graduação e que realizam acompanhamento psicológico. Observou-se relação significante na associação de TMC com as variáveis atuar na pós-graduação e realizar acompanhamento psicológico, com p=0,035 e 0,001 respectivamente. Os TMC mais prevalentes foram “sente-se nervoso (a), tenso (a) ou preocupado (a)” com 68,3%, “dorme mal” com 49,4%, “se cansa com facilidade” com 46,7% e “encontra dificuldades para realizar com satisfação suas atividades diárias” com 41,1%. A prevalência de predição para transtorno de ansiedade foi de 37,2%, sendo as maiores prevalências encontradas em docentes com 60 anos ou mais, da cor/raça branca, da área de conhecimento de ciências humanas, que ocupam cargo administrativo, que não atuam na pós-graduação e que fazem acompanhamento psicológico. Os sintomas mais prevalentes foram “nervoso”, “incapaz de relaxar”, “sensação de calor” e “indigestão e desconforto no abdômen”. As prevalências de TMC e predição para transtorno de ansiedade foram elevadas entre os docentes estudados, indicando a necessidade de intervenções que promovam a saúde mental dessa categoria de trabalhadores, no contexto da saúde do trabalhador. Palavras–chave: Docentes. Transtornos mentais. Ansiedade. Universidades. |