Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Torres, Isabella de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8755
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Resumo: |
A densa obra de João Guimarães Rosa é constantemente revisitada pela crítica por possibilitar inúmeras vias de leitura. Neste trabalho, procuramos desenvolver uma análise sobre a obra Grande sertão: veredas (1956), ressaltando aspectos sobre a posição do narrador-personagem, Riobaldo, e a estrutura da narrativa. Toda a mistura e ambiguidade representadas nas imagens e histórias do sertão rosiano tem laço estreito com a memória do herói e, por isso, a natureza subjetiva da experiência recai na própria linguagem, fazendo distinção entre Riobaldo-jagunço e Riobaldo-narrador. O fio condutor da análise foi a própria literatura que teoriza, na obra de Proust, a questão da memória e do tempo. Paralelo a isso, autores como Gilles Deleuze, Gerárd Genette e Joseph Frank contribuíram para expansão da leitura sobre a forma do romance, assim como os autores da fortuna crítica de Rosa, José Carlos Garbúglio e João Adolfo Hansen. A pesquisa aponta para as duas figuras elementares no passado do jagunço, Diadorim e Zé Bebelo, destacando como a influência exercida por eles tem função importante no desenvolvimento do caráter de Riobaldo como narrador. |