Histomorfometria e expressão de proteínas de choque térmico (HSP-70) em músculos estriados de ratos sedentários, treinados e submetidos ou não ao exercício exaustivo
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Análises quantitativas e moleculares do Genoma; Biologia das células e dos tecidos Mestrado em Biologia Celular e Estrutural UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2302 |
Resumo: | Sabe-se que a natação promove adaptações benéficas aos sistemas cardiovascular e músculo-esquelético. Porém, o exercício físico exaustivo. porém irregular pode induzir lesões musculares. As células sobre várias condições de estresse, sintetizam quantidades significativas de proteínas de choque térmico ou HSP (Heat Shock Proteins ). Algumas HSP atuam como chaperonas, enquanto outras têm funções citoprotetoras e anti-apoptóticas. Um dos possíveis efeitos do treinamento físico é o aumento na expressão de HSP 70, a qual pode inibir a apoptose. Neste trabalho foram avaliados os efeitos da natação e do exercício exaustivo sobre a expressão de HSP 70 e a estrutura histológica do miocárdio e dos músculos sóleo (SO) e reto femoral (RF) de ratos Wistar treinados e sedentários. Utilizou-se vinte e nove ratos Wistar, adultos, com peso médio inicial de 376g. Os animais foram divididos em quatro grupos: CS: controle sedentário sem tratamento (n=8); SE: sedentário seguido de teste de exaustão (n=7); TN: 17 semanas de natação (n=7); TNE: 17 semanas de natação seguido de teste de exaustão (n=7). Os animais dos grupos TN e TNE nadaram 90 minutos/dia, cinco vezes/semana, durante 17 semanas. Quarenta e oito horas após a última sessão de treino, os animais dos grupos CS e TN foram eutanasiados, enquanto os animais dos grupos SE e TNE foram submetidos a um teste de exaustão, e sacrificados 48 horas após a exaustão. Os resultados indicam que o treinamento em natação promoveu adaptações celulares com ocorrência de microlesões nas fibras musculares, aumento da vascularização e diminuição dos níveis de lactato sanguíneo em relação aos animais sedentários. Essas alterações foram mais intensas após a exaustão, sugerindo que o exercício exaustivo pode se constituir num agente agressor. No entanto, não foram identificadas alterações significativas no que se refere à ocorrência de apoptose, hipertrofia e aumento na expressão de HSP-70. |