Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cabral, Grasiele Coelho
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Almeida, Fernando Queiroz de |
Banca de defesa: |
Almeida, Fernando Queiroz de,
Godoi, Fernanda Nascimento de,
Peres, Afonso Aurélio Carvalho,
Lima, Roberto Arruda de Souza,
Rezende, Adalgiza Souza Carneiro de |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
|
Departamento: |
Instituto de Zootecnia
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10288
|
Resumo: |
Este trabalho foi desenvolvido junto aos criadores do Estado do Rio de Janeiroassociados à Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador, através da aplicação de questionário,confeccionado no aplicativo Google Drive, para as entrevistas estruturadas e direcionadas ao segmento de produção do complexo agronegócio do cavalo Mangalarga Marchador no Estado do Rio de Janeiro. A pesquisa teve como objetivo a coleta de dados sobre o sistema de produção da raça no Estado, definindo a distribuição geográfica da criação, a população total de equinos dessa raça distribuída nas regiões mesográficas, a importância comercial e social e o perfil produtivo do agronegócio do cavalo Mangalarga Marchador, utilizando a metodologia de georreferenciamento no estudo da produção de equinos. Os resultados mostraram que o Estado do Rio de Janeiro possui 1.573 associados, com 4.338 criatórios (sufixos) cadastrados e o efetivo de 92.162 animais registrados, o que corresponde a 15,43% do total nacional de equinos da raça Mangalarga Marchador, situando o Estado do Rio de Janeiro no 2º lugar em número de animais. Cerca de 95,2% dos criatórios, em todo Estado, possuem área própria, sendo que mais da metade com áreas variando entre 100 e 500ha. A propriedade é individual em 83,8% e a equinocultura é atividade principal em 79,2% dos criatórios, que tem como objetivo principal a comercialização da produção (39%), seguido do esporte (32,7%) e do lazer (18,6%). A maioria dos criatórios tem gerência do proprietário (51,7%) e a gerência contratada ocorre em 44,7% das propriedades. A média de idade dos gerentes é de 45 anos e o nível de escolaridade variando de 32% com Superior Completo, 28,8% com Ensino Médio Completo e 15,3% com Ensino Fundamental Completo. A mão-de-obra que não exige especialização, seja gerente, treinador, tratador e serviços gerais, tem contrato fixo na maioria das propriedades, que possuem média de cinco funcionários fixos registrados. Os proprietários são, em sua grande maioria (90%), do sexo masculino, não residem na propriedade e possuem outra atividade profissional como fonte de renda. O número médio de animais nos criatórios é de 100 cabeças, com número médio de 53 fêmeas, criadas, preferencialmente, em sistema extensivo de produção. As pastagens são de baixa qualidade, cerca de 39,9% são formadas pelo gênero Brachiaria. O capim Napier, var. Elefante é o mais utilizado na suplementação volumosa, em média mensal de 12.866kg e a ração concentrada comercial comprada é utilizada em média mensal de 2.800kg/criatório. A comercialização dos animais é feita, preferencialmente, na fazenda (14,9 cab/ano), seguida dos leilões virtuais (5,13 cab/ano), leilões presenciais (4,28 cab/ano), leilões on line (1,94 cab/ano) e vendas em eventos (0,74 cab/ano). Os leilões presenciais e as vendas em eventos possuem maior valor médio de venda por animal. A venda de coberturas (8,77 cob/ano) e de potros desmamados (5,44 potros/ano) contribuem com o maior volume de comercialização dos criatórios. As categorias de égua doadora e garanhão representam os maiores valores de venda unitária, com médias de R$ 90.124,00 e R$ 67.116,00, respectivamente. A média de comercialização de animais por criatório/ano no Estado do Rio de Janeiro é, portanto, aproximadamente, R$ 388.440,00. |