Perfil epidemiológico dos casos investigados de infecção pelo SARS- CoV-2 em unidades regionais de saúde de Minas Gerais, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Leber, Larissa Lana de Paula
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28753
Resumo: No final de 2019, a autoridades em saúde da China anunciaram uma nova doença respiratória, cujos sinais clínicos se assemelhavam a uma síndrome gripal, que logo se espalhou por diversos países. Em março de 2020, a World Health Organization (OMS) decretou o estado de pandemia para a referida enfermidade. O agente causador foi classificado como um novo coronavírus (SARS-CoV-2). No Brasil, a infecção por esse vírus foi relatada em todos os estados e regiões. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi analisar dados epidemiológicos em 95 municípios de Minas Gerais, Brasil, pertencentes às Unidades Regionais de Saúde (URS) de Ubá, Ponte Nova e Manhuaçu, durante o período de abril a julho de 2020. Foram realizados 4.424 testes, sendo 934 testes positivos (21,11%). Dentre as URS, Ubá apresentou maior número de amostras positivas, correspondendo a 12,23% (541/4.424). A URS Ubá apresenta maior coeficiente de positividade, representando 11,89 positivos a cada 10.000 habitantes. As maiores porcentagens de testagem ocorreram nas semanas epidemiológicas 27, 28 e 29, que correspondem ao período de 28 de junho a 18 de julho de 2020. Quanto às características demográficas, a porcentagem de indivíduos do sexo feminino positivos para detecção de SARS-CoV-2 foi de 12% (530/2.658), enquanto a porcentagem de indivíduos do sexo masculino positivos foi de 9,1% (404/1.765). A faixa etária com maior frequência de análises submetidas aos laboratórios da UFV compreendeu a dos adultos (21 a 69 anos), com 3620 requisições, porém, os idosos possuem 3,796 maior prevalência na detecção de SARS-CoV-2 quando comparados aos jovens. Não houve associação entre o tamanho do município e a frequência de detecção de SARS-CoV-2, uma vez que os dados apresentados mostraram que os municípios se comportam de maneira diferente dentro da mesma URS. Os dados epidemiológicos levantados neste trabalho poderão servir para entender a distribuição do SARS-CoV-2 nos municípios pertencentes ao estudo. Palavras-chave: Epidemiologia. SARS-CoV-2. Minas Gerais. Brasil.