Morfologia comparada das glândulas mandibulares e intramandibulares de Labidus praedator (Smith, 1858), Labidus coecus (Latreille, 1802) e Camponotus atriceps (Smith, 1858) (Hymenoptera: Formicidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Raimundo, Ana Paula Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27909
Resumo: As formigas de correição (Dorylinae) desempenham um importante papel na estrutura da comunidade de invertebrados por serem eficientes predadoras e por vários animais seguirem as suas invasões na busca por alimento. Labidus coecus é uma formiga de correição quase inteiramente subterrânea, às vezes em profundidade considerável e Labidus praedator é uma predadora generalista de topo que pode reduzir as densidades de pragas em agroecossistemas. Camponotus atriceps (Formicinae) é poligínica, com ampla distribuição geográfica e de importância econômica por atacar colmeias de abelhas. As formigas são especialmente ricas em estruturas glandulares exócrinas sendo conhecidas 85 delas nesses insetos. Dentre as glândulas associadas com as mandíbulas, as mandibulares e intramandibulares estão associadas com a produção de feromônios. Este trabalho investigou a morfologia das glândulas mandibulares e intramandibulares de operárias de L. praedator, L. coecus e C. atriceps. As glândulas foram analisadas por microscopia de luz, histoquímica e microscopia eletrônica de varredura. As glândulas mandibulares das três espécies foram classificadas como glândulas da classe III. A cavidade interna das mandíbulas de L. coecus e L. praedator tem células secretoras, classificadas como glândulas intramandibulares da classe III e C. atriceps tem epiderme com células cúbicas e células secretoras, classificadas como glândulas intramandibulares da classe I e III, respectivamente. Os dados sobre a morfologia das glândulas mandibulares de L. coecus, L. praedator e C. atriceps revelam que elas possuem características em comum com outras subfamílias, embora a ausência de reação para lipídios nas três espécies e a forte reação para carboidratos em C. atriceps seja reportada pela primeira vez nessas glândulas de formigas. As glândulas intramandibulares das duas espécies de Labidus possuem morfologia e composição química semelhantes, enquanto a de C. atriceps difere tanto na morfologia como na composição química, indicando que podem produzir diferentes compostos que estejam envolvidos tanto com os diferentes comportamentos quanto a filogenia. Palavras-chave: Glândulas exócrinas. Glândula mandibular. Glândula intramandibular. Morfologia