Exportação concluída — 

Desempenho e exigências de energia e proteína de bovinos Nelore estratificados por consumo alimentar residual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Araújo, Fabiana Lana de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Doutorado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1846
Resumo: Foram realizados dois experimentos de abate comparativos envolvendo 40 bovinos Nelore, não castrados, estratificados por consumo alimentar residual com peso corporal médio de 413 kg e idade média de 18 meses, para determinar as exigências líquidas de energia e proteína para mantença e ganho de peso. Foram abatidos 9 animais no início do experimento para determinação da composição corporal inicial. Os animais remanescentes foram aleatoriamente alocados em dois níveis de alimentação: alimentação ad libitum e alimentação restrita (65 g de MS/ kg PV)contendo 80% da matéria seca proveniente da ração concentrada e 20% da matéria seca proveniente do feno de braquiária brizantha. As dietas dos dois anos foram calculadas de forma a serem isoenergéticas e isoprotéicas. O período experimental foi de 112 dias, sendo que os animais eram destinados para o abate quando atingiam 4 mm de espessura de gordura. O trato digestório vazio, órgãos, carcaças, cabeça, couro, cauda, patas, sangue e demais tecidos foram pesados para determinar o peso do corpo vazio (PCVZ). Após terem sido serradas em pedaços menores e terem sido congeladas as partes foram moídas separadamente, homogeneizadas e amostradas para realização das análises químicas. O consumo de matéria seca foi mensurado diariamente e individualmente. Foram analisados dados referentes à carcaça, peso de órgãos e vísceras, ganho de peso de corpo vazio (GPCVZ), ganho médio diário (GMD), consumo de matéria seca (MS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra insolúvel em detergente neutro (FDN), carboidratos não fibrosos (CNF), nutrientes digestíveis totais (NDT), rendimento de cortes primários, proporção de frações comestível, ossos e aparas. Para cálculo das exigências foi utilizado o antilog do intercepto da regressão linear do log da produção de calor (PC) com o consumo de energia metabolizável (CEM) para estimar a exigência líquida de energia para a mantença (ELm, kcal/kg PCVZ0,75/dia). A exigência de energia metabolizável para mantença foi obtida com auxilio do método interativo, assumindo que o requerimento de mantença é o ponto onde o CEMiguala à PC na seguinte equação𝑃𝐶 = 𝛽0 ∗ 𝑒𝛽1∗𝐶𝐸𝑀 . O coeficiente de inclinação da regressão da energia retida no CEM foi adotado como sendo a eficiência de utilização da energia metabolizável para ganho (kg). De maneira alternativa, o intercepto dividido pelo kg foi utilizado para calcular a exigência de energia metabolizável para mantença. A exigência de proteína metabolizável para mantença foi calculada através da equação CPMetm = β0 + β1 ∗ PV, em que 𝛽0 = estimação da exigência de proteína metabolizável para mantença (PMetm); 𝛽1 = eficiência de utilização da energia metabolizável para ganho e PV = peso corporal (kg). Os dados referentes ao consumo, desempenho e composição de carcaça e não carcaça foram analisados segundo delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 2x2x2. As exigências nutricionais de energia e proteína foram analisadas utilizando um modelo aleatório considerando o efeito de experimento como efeito aleatório e o nível de alimentação e o grupo de CAR como efeitos fixos. Para o experimento descrito observou-se diferença quanto ao consumo de matéria seca e demais nutrientes dietéticos entre os diferentes grupos CAR, já no que diz respeito ao desempenho animal e composição de carcaça e não carcaça observouse diferença quanto ao nível de alimentação.Não houve diferença para as exigências de energia para mantença e exigência de energia para ganho entre os diferentes grupos de CAR. A exigência de proteína para mantença também não foi observada diferença entre os grupos CAR assim como também para as exigências de proteína para ganho.