Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Paula Laranja Leal de Mattos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27655
|
Resumo: |
O objetivo desse trabalho foi avaliar a estabilidade do arsênio em lodos gerados a partir do tratamento convencional de águas com baixa turbidez (4,1-18 uT) e alta turbidez (90-210 uT), utilizando dois coagulantes - sulfato de alumínio e cloreto férrico, além da mistura destes em proporção molar 1:1 de ferro e alumínio. Ensaios de jarros foram conduzidos em pH 7, concentração inicial de arsênio de 100 μg.L -1 (1,33 x 10 -6 mol.L -1 ) e com as seguintes doses de coagulantes. Águas de baixa turbidez: (i) cloreto férrico - 5 mg.L -1 (3,08 x 10 -5 mol.L -1 ); (ii) sulfato de alumínio - 30 mg.L -1 (8,77 x 10 -5 mol.L -1 ); (iii) mistura dos coagulantes - 10 mg.L -1 (2,92 x 10 -5 mol.L -1 de sulfato de alumínio e 6,15 x 10 -5 mol.L -1 de cloreto férrico); águas de alta turbidez: (iv) cloreto férrico - 10 mg.L -1 (6,15 x 10 -5 mol.L -1 ); (v) sulfato de alumínio - 25 mg.L -1 (7,31 x 10 -5 mol.L -1 ); (vi) mistura dos coagulantes - 5 mg.L -1 (1,46 x 10 -5 mol.L -1 de sulfato de alumínio e 3,07 x 10 -5 mol.L -1 de cloreto férrico). O tratamento com sulfato de alumínio foi o único capaz de manter o arsênio totalmente adsorvido ao lodo durante os cinco meses de monitoramento e, neste caso, as concentrações de ferro e alumínio no líquido sobrenadante sempre estiveram abaixo dos valores máximos permitidos no padrão de potabilidade brasileiro. O uso de cloreto férrico para o tratamento de água de elevada turbidez propiciou ressolubilização intensa do arsênio (≈ 97 μg.L -1 ); além disso, no caso do tratamento de águas de baixa turbidez foi o único coagulante que levou à ressolubilização de arsênio, ainda que em baixas concentrações (≤ 6 μg.L -1 ). O tratamento de água de turbidez elevada com a mistura dos coagulantes resultou em ressolubilização de arsênio inferior à com o uso de cloreto férrico, sugerindo que o alumínio pode aumentar a estabilidade do arsênio no lodo. Os registros das fases mineralógicas presentes nos lodos forneceram indícios que não houve cristalização do precipitado amorfo. Os lodos foram classificados como resíduo não perigoso de acordo com a NBR 10.005 (ABNT, 2004b). |