Análise das percepções de licenciandos do curso de Química da UFV - campus Viçosa sobre o uso da Estação de Tratamento de Água como um espaço de educação não formal
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Educação - Mestrado Profissional |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br/handle/123456789/33007 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.635 |
Resumo: | É importante fomentar, na formação inicial dos professores de Ciências, o desenvolvimento de práticas sociocientíficas que favoreçam a construção de conhecimento e não apenas a sua transmissão, o que ainda predomina em grande parte da educação brasileira. É desejável que o professor busque contextualizar os assuntos abordados em sala de aula, de modo a despertar a curiosidade dos alunos e contribuir para desenvolver o pensamento crítico-reflexivo. Dessa forma, os espaços não formais podem trazer contribuições para o aprendizado dos alunos, desde que adequadamente explorados no âmbito educacional. Assim, este trabalho buscou analisar as percepções de licenciandos do curso de Química da Universidade Federal de Viçosa (UFV), campus Viçosa, sobre o uso da Estação de Tratamento de Água (ETA) como um espaço para se fazer educação não formal. Para tanto, no desenvolvimento da pesquisa foram aplicados dois questionários, por meio do Google Forms, para oito licenciandos em curso na disciplina Instrumentação para o Ensino de Química I. O primeiro questionário objetivou analisar as percepções deles sobre os espaços não formais, tendo como base suas vivências. Já o segundo foi aplicado após uma aula ministrada na referida disciplina sobre as classificações dos espaços formais e não formais, com a discussão de algumas atividades que poderiam ser desenvolvidas em ambos, seguido da visita à ETA-UFV. Com a aplicação deste questionário, verificamos que os distintos momentos formativos contribuíram para esse grupo agregar conhecimentos relacionados à mediação do saber e práticas científicas nestes locais, entendendo a importância de se propor situações formativas antes, durante e após uma visita. Além disso, eles puderam entender a fundamentação das atividades nesses espaços e discutir como enfrentar os eventuais desafios do trabalho educacional fora da sala de aula. Assim, há questões importantes que precisam ser avaliadas no planejamento das ações, tal como saber planejar e conduzir as atividades que se iniciam na sala de aula, seguida no momento da visita e finalizadas com as recapitulações do que foi experienciado nos diferentes momentos formativos. Mediante os resultados, indicamos a necessidade da Licenciatura em Química na UFV propor uma disciplina destinada a explorar as potencialidades educacionais dos espaços não formais. Para tanto, trazemos a proposta de um material didático (produto educacional) que pode ajudar os licenciandos e professores a articularem ações formativas nesses espaços. Palavras chaves: Espaços não formais; Licenciatura em Química; Formação de professores. |