Qualidade protéica e biodisponibilidade de ferro de suplemento alimentar desenvolvido para a terceira idade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Sakon, Poliane Osmira Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Valor nutricional de alimentos e de dietas; Nutrição nas enfermidades agudas e crônicas não transmis
Mestrado em Ciência da Nutrição
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2703
Resumo: A suplementação alimentar, aliada a um estilo saudável de vida, apresenta um potencial para atenuar as deficiências nutricionais na terceira idade. Este estudo teve por objetivo avaliar a composição centesimal, a qualidade protéica e a biodisponibilidade de ferro do suplemento alimentar desenvolvido para a terceira idade. A composição centesimal foi analisada segundo os métodos da AOAC e a qualidade protéica do suplemento foi avaliada, por meio de ensaio biológico em ratos recém-desmamados, comparando-se os valores de Coeficiente de Eficiência Protéica modificado (PERm), Razão Protéica Líquida modificada (NPRm) e digestibilidade verdadeira (DV) do suplemento com os de uma dieta controle de caseína, baseada na dieta AIN-93G. O suplemento apresentou-se promissor ao suprimento de demandas nutricionais do idoso, como alto teor de proteínas e de fibras e baixo teor em gorduras. Os valores encontrados para PER e NPR mostraram-se superiores (p<0,05) ao grupo padrão de caseína e a digestibilidade foi superior a 90%, demonstrando que o suplemento apresenta características de uma fonte protéica de elevado valor nutricional. Para a avaliação da biodisponibilidade de ferro do suplemento, foram realizados dois ensaios biológicos para avaliar diferentes compostos de ferro: pirofosfato férrico (Experimento I), fumarato ferroso e ferro aminoácido quelato (Experimento II), comparados com sulfato ferroso, em ratos Wistar recém- desmamados. Os animais foram submetidos a um período de depleção, com dieta sem adição de ferro, por 21 dias (Experimento I) ou 28 dias (Experimento II), seguidos de repleção de 14 dias, com dietas contendo 6, 12 ou 24 ppm de ferro (Experimento I) ou 6, 12 ou 18 ppm de ferro (Experimento II). Avaliou-se a biodisponibilidade de ferro pelo ganho de hemoglobina observado entre o início e o final da fase de repleção. O pirofosfato férrico apresentou biodisponibilidade inferior à do sulfato ferroso, enquanto os compostos fumarato ferroso e ferro aminoácido quelato apresentaram boa biodisponibilidade e não diferiram entre si (P>0,05). O fumarato ferroso foi apontado como o mais promissor para a formulação do suplemento alimentar, por apresentar biodisponibilidade equiparável à do sulfato ferroso e menor custo que o ferro aminoácido quelato.