Efeito da adição de carga e extensor nas propriedades do adesivo uréia-formaldeído e dos compensados de pinus e paricá
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Mestrado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3002 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da adição do extensor (farinha de trigo) e da carga (farinha de babaçu) nas propriedades do adesivo à base de uréia-formaldeído e na qualidade de painéis compensados produzidos com lâminas de madeira de Pinus elliottii e Schizolobium amazonicum (paricá). Foram produzidos 96 painéis compensados constituídos de 3 lâminas, sendo 48 produzidos com madeira de Pinus elliotti e 48, com madeira de Schizolobium amazonicum, com 3 repetições. Para a colagem dos compensados, utilizou-se o adesivo uréia-formaldeído, na gramatura de 250g/m², ao qual foram adicionados extensor e carga nas proporções de 0, 10, 20 e 30% em partes por peso do adesivo. Utilizou-se o sulfato de amônio como catalisador, na proporção de 1,5% sobre a massa seca de sólidos resinosos. Determinaram-se as seguintes propriedades dos adesivos: viscosidade, teor de sólidos, tempo de gelatinização, tempo de trabalho, massa específica e pH; os parâmetros cinéticos foram obtidos através da técnica de calorimetria diferencial exploratória (DSC). As propriedades físicas e mecânicas dos painéis compensados foram determinadas de acordo com as normas ABNT NBR 9486/86 (modificada), NRB 9535/86 (modificada), NBR ISO 12466-1:2006, NBR 9533/86 e ASTM D 1084-97. Os resultados mostraram que os painéis de S. amazonicum apresentaram menores valores de inchamento em espessura, e valores médios de resistência ao cisalhamento, nas condições úmida e seca, superiores aos encontrados para os painéis de P. elliottii. A presença de aditivos na formulação do adesivo alterou as propriedades físico-químicas das reações de cura do mesmo. A farinha de babaçu considerada, inicialmente, como um material inerte, apresentou propriedades semelhantes às da farinha de trigo. E contribuiu para o aumento do módulo de elasticidade dos painéis de P. elliottii. Concluiu-se que é viável, tecnicamente, a produção de painéis compensados de Pinus elliottii e Schizolobium amazonicum com adição de até 30% de farinha de trigo e/ou de farinha de babaçu ao adesivo de uréia-formaldeído. |