Variáveis morfométrica e hormonais ovariana e sanguínea de vacas Nelore submetidas a diferentes protocolos de IATF

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pereira, Jhonata Vieira Tavares do Nascimento
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Mestrado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5184
Resumo: O objetivo desse estudo foi verificar os efeitos que diferentes protocolos de indução e sincronização do estro e da ovulação, com utilização de eCG, BE, CE ou GnRH associados a um progestágeno, podem ter sobre o crescimento e diâmetro do folículo pré-ovulatório, e suas relações com a concentração, no fluido folicular, de progesterona, LH, insulina e cortisol, e com a concentração sérica de progesterona, cortisol e insulina das vacas submetidas aos protocolos. Foram utilizadas 90 vacas Nelore solteiras, com mais de nove meses pós-parto, divididas em seis protocolos, sendo 15 vacas por protocolo. Todos os protocolos consistiam na colocação e retirada de um dispositivo intravaginal de progesterona (DIP) (0,75 gramas de progesterona) no primeiro e no oitavo dia, respectivamente; aplicação de prostaglandina (PGF2&#61537;) no oitavo dia; e exceto no protocolo 1, foi utilizado benzoato de estradiol (BE) no dia 1. As outras diferenças no esquema dos protocolos foram: protocolo 1 dia 1 e dia 8 (GnRH); protocolo 2 Dia 6 (PGF2&#61537;), dia 8 (PGF2&#61537;&#61472;&#61483;&#61472;cipionato de estradiol (CE)); protocolo 3 dia 8 (eCG + CE); protocolo 4 dia 8 (eCG + BE); protocolo 5 dia 8 (eCG), dia 9 (BE); protocolo 6 dia 9 (BE). Em geral, 93,3 % (84/90) de vacas responderam ao protocolo de sincronização. Entretanto, foi observado que 28,9 % das vacas (26/90) não apresentaram sincronização eficiente de uma nova onda folicular, constatado pelo número de vacas que não desenvolveram folículo dominante (5/26), as vacas que ovularam precocemente (15/26), e as vacas que tiveram um folículo dominante que estava em processo de regressão (6/26). Não houve diferença estatística no crescimento e diâmetro do folículo pré-ovulatório entre os protocolos. Não houve efeito, entre os protocolos, na concentração no fluido folicular de progesterona, LH, insulina, cortisol, bem como na concentração sérica de cortisol e insulina. Contudo, no protocolo 2, foi verificada menor concentração sérica (P < 0,05) de progesterona na retirada do DIP. Foram recuperados 27 ovócitos, que foram classificados de acordo com a qualidade em 1 (n=12), 2 (n=6), 3 (n=7) e 4 (n=2). A antecipação na aplicação de vprostaglandina, em dois dias da retirada do DIP, resulta em menor concentração de progesterona circulante.