Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Mesquita, Eduardo Eustáquio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11023
|
Resumo: |
Objetivou-se avaliar os efeitos de doses de P 2 O 5 (50, 100, 150, 200 e 250 kg/ha), calcário dolomítico (1.175, 2.350, 3.525 e 4.700 kg/ha, referentes a 25, 50, 75 e 100% da necessidade de calagem), gesso agrícola (0, 230, 940, 1.880 e 2.820 kg/ha, referentes à substituição de 0; 3,0; 12,5; 25,0; e 37,5% do CaO do calcário, na dose de 100% da NC) e métodos de estabelecimento (Apenas sulcamento: 1,0 m entre linhas; 1,5 m entre linhas, em dezembro/1996; 1,5 m entre linhas em duas etapas, em dezembro/1996 e novembro/1997; 1,0 m entre linhas em três etapas, em dezembro/1996, novembro/1997 e novembro/1998. Aração e gradeação: 1,0 m entre linhas, em novembro/1997) sobre o pH do solo, P disponível, K disponível, Ca e Mg trocáveis, Al trocável, H + Al, S disponível, a soma de bases (SB), a CTC efetiva (t) e a pH 7,0 (T), o índice de saturação por bases (V) e por alumínio (m), a produção de matéria seca (MS), o valor nutritivo e a porcentagem de leguminosa no consórcio de Brachiaria decumbens cv. Basilisk com Stylosantes guianensis var. vulgaris cv. Mineirão. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três repetições. As doses crescentes de P 2 O 5 provocaram aumentos nos teores de P (Mehlich-1) na camada de 0-15 cm do perfil do solo, atingindo 52,2 mg/dm 3 ; na produção de (MS) (máximo de 2.962 kg/ha); na densidade de perfilhos; na altura de plantas; no teor de proteína bruta (PB); na digestibilidade in vitro da MS; e no teor de Mg, provocaram reduções nos teores de P, K, S e FDN na MS da braquiária e, também, reduziram a produção de MS, a porcentagem da leguminosa e os teores de Mg, P e S na MS do estilosantes. As doses crescentes de calcário reduziram os teores de Al trocável e elevaram os teores de Ca trocável, na camada de 0-15 cm, com produção de MS e teor de PB na braquiária, atingindo, respectivamente, 3.148 kg/ha e 7,5 dag/kg. As substituições crescentes do CaO do calcário pelo CaO do gesso elevaram os teores de S disponível e alumínio trocável no solo, na camada de 0-15 e 15-30 cm, reduziram os teores de Ca e Mg trocáveis na camada de 0-15 cm, os teores de P, Ca e S na gramínea e os teores de Ca, K e S na leguminosa e elevaram a porcentagem de leguminosa (de 13,4 para 20,3%) no consórcio. O gesso também melhorou o valor nutritivo da gramínea, reduzindo os teores de FDN e aumentando os de PB. O método de estabelecimento em duas etapas, com sulcos espaçados de 1,5 m, propiciou maiores teores de P e K disponíveis no solo e maior produção de MS da braquiária, igualando-se ao método com aração e gradeação, e também possibilitou a obtenção de forragem de melhor valor nutritivo. Sugere-se a semeadura em linhas espaçadas de 1,5 m e aplicações de 1.800 kg/ha de calcário dolomítico (38% da NC), 2.880 kg/ha de gesso agrícola (37,5% do CaO do calcário) e 50 kg/ha de P 2 O 5 como a melhor combinação para aumentar a porcentagem de estilosantes no consórcio e o valor nutritivo das espécies introduzidas. |