Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1985 |
Autor(a) principal: |
Rangel, José Henrique de Albuquerque |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20240301-153042/
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Resumo: |
Com a finalidade de estudar o efeito residual de três fontes de Fósforo e uma testemunha, combinadas a três níveis de calagem, sobre a produção de matéria seca e os teores de nutrientes na matéria seca das leguminosas Stylosanthes capitata, Vog. Macroptilium atropurpureum (DC) Urb, cv. siratro, Calopogonio mucunoides, Desv. Centrosema pubescens, Benth, cv. Deodoro e Galactia striata, (Jack) Urb, cultivadas em um solo LVA do Cerrado, foi conduzido um experimento, em vasos, em casa de vegetação do Instituto de Zootecnia de São Paulo, no município de Nova Odessa. O experimento teve a duração de 64 dias, em um delineamento experimental de Blocos casualizados, em parcelas subsub-divididas com três repetições. As fontes de Fósforo anteriormente aplicadas ao nível de 150 kg P2O5/ha foram: o Fósforo natural do solo; (Testemunha); o fosfato de rocha de Catalaão (aplicado a 353 dias); o superfosfato simples (aplicado a 284 dias) e o fosfato de rocha de Catalão com adição de 80 kg de enxôfre/ha (aplicado a 353 dias ) Dentro de cada fonte foram estudados os níveis 0; 1500 e 3000 kg/ha de calcário dolomítico. Os valores de pH e os teores de AI, Ca e Mg, no solo, estiveram relacionados com o efeito residual da calagem aplicada no cultivo anterior com as mesmas leguminosas. As análises de solo para determinação do fósforo disponível, pelo método da Carolina do Norte, não detectaram modificações nos teores daquele elemento, como efeito residual das fertilizações anteriormente feitas. As produções de matéria seca da parte aérea das leguminosas foram influenciadas pelas espécies, pelas fontes de fósforo e pelos níveis de calagem. Quanto a fontes, o superfosfato simples aumentou em 8 vezes a produção obtida com a fonte testemunha, e em 2 vezes as obtidas com as fontes de fosfato de rocha, que por sua vez foram iguais entre si e 4 vezes mais eficientes do que a testemunha. O S. capitata e o C. mucunoides apresentaram maior capacidade de adaptação a baixos teores de fósforo no solo, produzindo, em fosfato de rocha respectivamente 75 e 60% da matéria seca obtida em superfosfato simples. A C. pubescens, apresentou-se como a de mais baixa adaptabilidade a carências de fósforo no solo, produzindo, em fosfato de rocha, apenas 32% da matéria seca obtida em superfosfato simples. A calagem exerceu efeito depressivo na produção de matéria seca da maioria das leguminosas, quando aplicada dentro de fosfato de rocha. Em superfosfato simples provocou pequenos aumentos na produção, sendo significativo (P < 0,05) apenas para o siratro. De uma maneira geral, para os níveis de fósforo na parte aérea das leguminosas, não foram encontrados relacionamentos com as produções de matéria seca das mesmas. Os teores de potássio na matéria seca, variaram inversamente a solubilidade das fontes de fósforo e não foram modificadas por influência da calagem nem das espécies. O cálcio mostrou teores acima dos normalmente encontrados nas plantas, não havendo diferenças significativas entre tratamentos estudados. Ocorreram diferenças significativas, entre os teores de magnésio, como efeito de leguminosas e níveis de calagem. O siratro apresentou a maior capacidade de acumulo de magnésio na parte aérea. Sugere-se um efeito negativo da calagem em relação à absorção dos micronutrientes zinco e manganês e um efeito também negativo das fontes de fósforo mais solúveis, na absorção do cobre, pelo aumento da concentração de H2PO4 no solo. |