Mineralização do resíduo da pupunheira em condições de campo e laboratório

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pereira, Magno dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Construções rurais e ambiência; Energia na agricultura; Mecanização agrícola; Processamento de produ
Mestrado em Engenharia Agrícola
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3646
Resumo: Objetivou-se, neste trabalho, estimar a quantidade e a proporção de resíduos gerados na extração e beneficiamento do palmito de pupunha, na forma minimamente processada, e, também, monitorar e modelar o processo de decomposição e mineralização do carbono (CO) e nitrogênio orgânico (NO) dos resíduos, em condição de campo e laboratório, e em duas formas de aplicação: com incorporação ou em disposição superficial no solo. O experimento de campo foi conduzido em Cambissolo Háplico Tb distrófico latossólico (CXbd), na Área Experimental de Tratamento de Resíduos Urbanos, do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa-MG. Outra parte do experimento foi conduzida no Laboratório de Solos e Resíduos Sólidos do mesmo departamento. A produtividade média anual estimada de resíduos foi de 19 t ha-1, sendo 12,5 t ha-1 de bainhas, 6,6 t ha-1 de bases e 0,57 t ha-1 de pontas. Para o acompanhamento do processo de mineralização dos resíduos, os mesmos foram misturados nas respectivas proporções em que foram gerados e incubados no campo e no laboratório durante 112 dias, período no qual foram retiradas amostras para análise de carbono orgânico facilmente oxidável (COfo), nitrogênio total (NT), amoniacal e nítrico, no material do experimento de campo e amostras de carbono na forma de CO2, nitrogênio amoniacal e nítrico, no material do experimento de laboratório. No campo, a fração mineralizada média, obtida ao final do período de incubação, no resíduo incorporado foi de 96,5%. A fração mineralizada média obtida no resíduo disposto na superfície do solo, ao final do período de incubação, foi de 79%. Os coeficientes de mineralização e disponibilização do resíduo, obtidos pelo ajuste das equações de degradação, para as condições de campo, quando ele foi incorporado, foram 0,1498 d-1, para o CO, e 0,1050 d-1, para o NO. No que se refere ao resíduo disposto na superfície, eles foram de 0,0546 d-1, para o CO, e 0,0456 d-1, para o Nino. No experimento em condições de laboratório, os coeficientes de mineralização do resíduo incorporado foram de 0,0050 d- 1, para o CO, e 0,0369 d-1, para o NO, enquanto que no resíduo disposto na superfície do solo eles foram de 0,0030 d-1, para o CO, e 0,0281 d-1, para o NO. Com base nos dados obtidos, pôde-se notar que a degradação do resíduo é mais intensa em condição de campo que em laboratório e que a incorporação do resíduo acelerou a degradação nas duas condições. Os métodos utilizados para a estimativa dos coeficientes e frações de mineralização do CO e disponibilização do Nino, em condição de laboratório, geraram resultados condizentes com os obtidos na condição de campo, contudo subestimaram consideravelmente os valores obtidos.