Cultivo da pupunheira (Bactris gasipaes Kunth) irrigada submetida a diferentes formas de adubação (mineral e orgânica)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Bissi Junior, Clóvis José
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-21032012-094707/
Resumo: No Brasil, a palmeira pupunha tem a região amazônica como seu habitat natural. Os frutos dessa palmeira, assim como o palmito, fazem parte da dieta alimentar dos povos da região Norte. Portanto, diante da relevância de seu cultivo, os objetivos dessa pesquisa foram avaliar os níveis de desenvolvimento vegetativo da pupunheira sob diferentes fontes de adubação (orgânica (esterco bovino e esterco suíno) e mineral), em condição irrigada. Buscou-se com isso, obter qual situação que fornecerá melhores condições de desenvolvimento vegetativo em termos de: altura da planta, diâmetro do caule, tamanho da folha (comprimento da raqui), espessura da raqui e por fim número de folhas. O experimento foi conduzido na área experimental do Departamento de Engenharia de Biossistemas, na fazenda Areão, pertencente à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ESALQ/USP, localizada no município de Piracicaba SP. Situada a uma altitude de 576 m acima do nível do mar cujas coordenadas geográficas são: 22° 42 30 latitude Sul e 47° 30 00 de longitude Oeste. O tipo de solo existente na área experimental é classificado como Terra Roxa Estruturada (Alfisolo), série Luiz de Queiroz, apresentando declividade média de 5%. Foi utilizado o delineamento experimental de blocos ao acaso em esquema fatorial 4x4 com tratamentos dispostos em faixas totalizando 4 tratamentos e 4 repetições. Cada tratamento continha aproximadamente 175 plantas. Dispostas no espaçamento de 2 m entre linhas de plantio e 1 m entre as plantas. As covas tinham em torno de 0,3 m de profundidade. O sistema de irrigação empregado foi a microaspersão. No tratamento com adubação mineral, foram aplicados: 31,2 g de uréia, 181,46 g de super fosfato simples e 11,6 g de KCl por planta. Para aplicação do adubo orgânico (esterco bovino e suíno), tomou-se como base o o elemento fósforo (essencial para desenvolvimento de raízes), no caso de esterco suíno correspondeu a 8,54 kg planta-1 e no caso do esterco bovino correspondeu a 21,34 kg planta-1. As respostas da pupunheira aos tratamentos foram avaliados a cada 2 meses, a partir do plantio, mediante medições do desenvolvimento da cultura em todas as plantas úteis de cada parcela considerando-se as características conforme recomendações de Clement e Bovi (2000). Os itens avaliados foram: diâmetro do caule da planta (medido na região do colo da planta, aproximadamente de 10 a 15 cm acima do solo, com paquímetro); altura da planta (medida da base do tronco ao ponto de inserção da folha mais nova totalmente aberta, início da flecha); número de perfilhos por planta (feito por uma contagem simples). Assim que se iniciaram as avaliações foram analisadas planta a planta, num total de aproximadamente 700 palmeiras pupunha. As avaliações se estenderam durante o mês de julho/2010 a agosto/2011. De uma maneira geral, diante dos resultados obtidos, o tratamento que obteve melhor desenvolvimento foi o tratamento com aplicação de esterco suíno, em pelo menos 4 dos 5 itens avaliados (altura de planta, comprimento da raqui, diâmetro do caule e espessura da raqui). Pode-se dizer também que tanto a adubação mineral quanto o esterco bovino deram boas respostas dentro do experimento.