Polímero derivado do óleo de mamona acrescido de cálcio, associado ou não a medula óssea autógena na reparação de falhas ósseas experimentais em coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Kawata, DENISE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10587
Resumo: Foram avaliados o processo de reparação tecidual e o comportamento do implante do polímero vegetal extraído do óleo de mamona com 40% de carbonato de cálcio, associado ou não à impregnação com medula óssea autógena, em falhas ósseas experimentais em rádios de 30 coelhos e em sítio heterotópico de seis animais. Em quinze coelhos, a falha óssea no rádio direito foi preenchida por cilindros de polímero de mamona (grupo P) com dimensões semelhantes às das falhas; o rádio direito dos outros coelhos recebeu aspirado de medula óssea autógena junto com o implante (grupo M). As falhas ósseas do membro esquerdo não receberam nenhum tratamento e serviram como controle. Cada um dos seis coelhos restantes recebeu seis implantes no músculo reto abdominal (sítio heterotópico), sendo que em três animais, os implantes estavam embebidos em aspirado de medula óssea autógena. Ambos os grupos apresentaram aumento da radiopacidade no local do implante, sem desvio de eixo ósseo ou reabsorção das extremidades ósseas receptoras. O grupo P apresentou áreas irregulares de calcificação na região periférica e sobre o polímero e o M apresentou um padrão de radiopacidade mais intenso, regular e precoce em relação ao P. Na avaliação histológica, foram observadas formação de tecido ósseo imaturo com tendência a organização, brotos isolados de formação de osso novo sobre o polímero em seus poros superficiais e nos poros internos que se comunicavam. O implante permitiu a ocorrência de osteogênese e osteocondução e a formação de osso novo foi progressiva e em maior quantidade quando associado ao aspirado medular; houve migração de capilares, tecidos perivasculares e células osteoprogenitoras entre os poros, com tecido fibrovascular invadindo a superfície do implante; a incorporação dos implantes deu-se de maneira lenta e estava incompleta até as nove semanas do estudo; o implante foi biocompatível no período avaliado. Em sítio heterotópico, o implante foi incapaz de induzir a formação óssea e histologicamente, em ambos os sítios de implantação, foram identificadas células gigantes e tecido fibroso envolvente.