Ação in vitro de fungos das espécies Duddingtonia flagrans, Monacrosporium sinense e Pochonia chlamydosporia sobre ovos de Fasciola hepatica e Schistosoma mansoni
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de Mestrado em Medicina Veterinária UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4943 |
Resumo: | Avaliou-se, em dois ensaios experimentais (A e B), a ação in vitro de quatro isolados de fungos nematófagos dos gêneros Duddingtonia flagrans (AC001), Monacrosporium sinense (SF53) e Pochonia chlamydosporia (VC1 e VC4) sobre ovos de Fasciola hepatica e Schistosoma mansoni. Ovos de F. hepatica (ensaio A) e ovos de S. mansoni (ensaio B) foram vertidos em placas de Petri com ágar-água 2% com os isolados fúngicos crescidos, e em placas de Petri sem fungo como controle. Ao completarem sete, 14 e 21 dias, aproximadamente cem ovos foram removidos e classificados de acordo com os seguintes parâmetros: efeito do tipo 1, efeito lítico sem prejuízo morfológico à casca do ovo; efeito do tipo 2, efeito lítico com alteração morfológica da casca e embrião; e efeito do tipo 3, efeito lítico com alteração morfológica do embrião e da casca, além de penetração de hifas e colonização interna do ovo. No ensaio A, os fungos D. flagrans (AC001) e M. sinense (SF53) apresentaram resultados percentuais somente para o efeito do tipo 1 sobre os ovos de F. hepatica, porém sem apresentar diferença significativa (p>0,01) entre eles. O fungo P. chlamydosporia (VC1 e VC4) demonstrou resultados percentuais de atividade ovicida para os efeitos dos tipos 1, 2 e 3 sobre os ovos de F. hepatica, com efeito do tipo 3 de 12,8% (VC1) e 16,5% (VC4); 14,4% (VC1) e 18,7% (VC4), 20,2% (VC1) e 21,5% (VC4), respectivamente aos sete, 14 e 21 dias. Ao final do ensaio experimental A, não foi observada diferença na ação de VC1 e VC4 para os efeitos dos tipos 1, 2 e 3 ao longo dos três períodos estudados. No ensaio experimental B, os fungos D. flagrans (AC001) e M. sinense (SF53) apresentaram somente resultados percentuais para o efeito do tipo 1 sobre os ovos de S. mansoni, sem contudo apresentar diferença significativa (p>0,01) entre eles. P. chlamydosporia demonstrou atividade ovicida sobre ovos de S. mansoni com resultados percentuais para os efeitos dos tipos 1, 2 e 3 apresentando um efeito do tipo 3 de 26,6% (VC1) e 17,2% (VC4); 25,6% (VC1) e 22,6% (VC4); 26,3% (VC1) e 23,0% (VC4) respectivamente aos sete, 14 e 21 dias. Contudo ao final do ensaio experimental B, também não foi observada diferença na ação entre os isolados VC1 e VC4 para os efeitos dos tipos 1, 2 e 3. Os resultados dos ensaios experimentais in vitro A e B demonstraram que P. chlamydosporia (VC1 e VC4) influenciou de forma negativa os ovos de F. hepatica e S. mansoni, e assim pode ser considerado como um potencial candidato a controlador biológico desses helmintos. |