Qualidade de goiabas ensacadas e manejadas com diferentes produtos fitossanitários, sob manejo orgânico
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Doutorado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1203 |
Resumo: | A cultura da goiabeira apresenta sérios problemas fitossanitários, geralmente controlados pelo uso intensivo de agrotóxicos, muitos dos quais não são registrados para este fim. O uso crescente e indiscriminado de agrotóxicos tem colocado em risco a saúde de consumidores e produtores rurais, além de provocar sérios problemas ambientais. Diante destas constatações, os consumidores têm optado por alimentos mais saudáveis, por exemplo, os alimentos orgânicos, produzidos sem a utilização de agrotóxicos ou de outras substâncias prejudiciais à saúde. No cultivo orgânico da goiabeira, vários princípios e práticas sustentáveis de produção têm sido utilizados no manejo de insetos-praga e patógenos, especialmente no controle da mosca-das-frutas e ferrugem. As medidas adotadas até então não têm sido suficientes para manter a população de pragas em níveis que não resultem em danos econômicos. Neste sentido, desenvolveu-se o presente trabalho no pomar da Universidade Federal de Viçosa, no período de março de 2004 a dezembro de 2005. Foram avaliadas as qualidades física, química e visual (comercial) de frutos de goiabeiras ubmetidas a tratamentos com diferentes produtos fitossanitários: calda de bokashi (Cb), calda de bokashi e extrato de Ruta graveolens (CbAr), calda bordalesa e extrato de Ruta graveolens (BAr), caldas bordalesa/sulfocálcica e ácido pirolenhoso (BSAp), caldas bordalesa/sulfocálcica e extrato de Ruta graveolens (BSAr), caldas bordalesa/sulfocálcica e óleo de nim (BSN), tebuconazol e triclorfon (AG), além de uma testemunha que não recebeu tratamento (T). Os frutos das plantas que receberam os diferentes tratamentos fitossanitários foram ensacados com três tipos de embalagens (saco de papel encerado - SPE, saco de polipropileno transparente microperfurado SPTM e sacola plástica branca tipo camiseta SPB) e em dois estádios de desenvolvimento (diâmetro: 1,0-1,5 e 2,0-2,5 cm), constituindo um fatorial 3 x 2, dentro de cada tratamento fitossanitário. Esses experimentos foram instalados segundo o delineamento inteiramente casualizado, com três repetições e dez frutos por unidade experimental. Constatou-se que: 1) os tratamentos fitossanitários alternativos não alteraram significativamente as qualidades física, química e visual dos frutos, apesar de contribuírem para redução da infestação dos frutos por moscasdas- frutas e gorgulho; 2) o tipo de embalagem e, principalmente, o diâmetro dos frutos no momento do ensacamento afetaram a qualidade física dos frutos, tendo os frutos ensacados com diâmetro entre 2 e 2,5 cm apresentado qualidade física superior e os ensacados com sacola plástica branca apresentado ligeira perda de qualidade física; e 3) a sacola plástica branca foi mais eficiente na proteção dos frutos contra moscas-das-frutas e proporcionou melhor qualidade visual aos frutos. |