Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Santos, Cristiane Marques |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7263
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Resumo: |
O desenvolvimento holometábolo é caracterizado pela completa distinção morfológica entre imaturo e adulto. Como resultado das demandas típicas da fase larval, as estruturas mais evidentes em um indivíduo imaturo são as peças bucais. Nesta fase do desenvolvimento, a principal função das peças bucais é auxiliar na obtenção, retenção e ingestão do alimento. Essas estruturas sofrem pouca pressão seletiva, sendo por isso importantes em estudos taxonômicos, filogenéticos e evolutivos. Meliponini é um grupo cuja diversidade de espécies é acompanhada pela diversificação de estratégias que se relacionam direta ou indiretamente com o estágio larval. Neste estudo, a morfologia das peças bucais, especialmente das mandíbulas foi analisada, objetivando-se verificar a ocorrência de dimorfismo sexual bem como de variações morfológicas ao longo dos estágios de desenvolvimento. Além disso, os padrões morfológicos das espécies foram analisados à luz da filogenia do grupo, analisando-se comparativamente espécies de linhagens que constroem células de cria em cacho (Frieseomelitta, D. ghiliani, T. extranea, P. lucii, T. aff buysonii, L. mulleri e L. pusilla) e células de cria em dispostas em favo (demais espécies), bem como espécies que desenvolveram a necrofagia (T. hypogea, T. aff crassipes). As peças bucais de larvas de Meliponini são pouco esclerosadas e apresentam estruturas acessórias como sensilas, cerdas e espículas. Labro e mandíbulas foram as estruturas que mais sofreram variação morfológica, enquanto que a região labiomaxilar apresentou padrão morfológico conservado. Idade e sexo larval não representam fontes de variação morfológica das peças bucais. Entre as espécies, foram distinguidos três padrões morfológicos principais, sendo que dois destes correspondem a diversificação das linhagens de espécies que arranjam suas crias em cachos e em favos. A análise da morfologia das peças bucais de larvas de espécies necrófagas não evidenciou a ocorrência de um padrão morfológico distinto das demais espécies que constroem ninho em favo. |