Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Rensi, Cristiane |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-01102007-154920/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi fazer uma caracterização quantitativa do fluxo temporal de pólen em colônias de Melipona marginata, incluindo seu uso para nutrição da cria e estoque em 2 estações distintas (verão 2003/2004 e inverno 2004). Para isto, foram feitas estimativas da quantidade de pólen que entrou nas colônias por dia e estimativas da quantidade de pólen presente nas células de cria e da quantidade deste recurso estocado nos potes. A quantidade de pólen que entrou por dia em cada mês nas duas colônias não diferiu significativamente entre os meses e nem entre verão e inverno. A quantidade de pólen gasta nas células de cria variou entre os meses e foi maior no verão apenas para a colônia mais forte. A quantidade de pólen em estoque variou entre os meses para as duas colônias e foi maior no inverno apenas para a colônia mais fraca. O volume de pólen no alimento larval e a quantidade de pólen utilizada nas células de cria não apresentaram correlação com a quantidade de pólen que entrou por dia, em nenhuma das duas colônias, em nenhuma estação. Dessa forma, a entrada de pólen pareceu não se correlacionar com a nutrição da cria, em termos quantitativos, no que diz respeito ao pólen. O número de abelhas que entrou com pólen apresentou uma correlação negativa com a quantidade de pólen estocada nos potes somente para a colônia mais forte, no inverno. O número de células de cria construído por dia apresentou uma correlação positiva, no verão, e negativa, no inverno, com o número de potes de pólen, para a colônia mais forte, e uma correlação positiva, no verão, e negativa, no inverno, com a quantidade de pólen estocada, para as duas colônias. A quantidade de pólen gasta nas células de cria teve uma correlação negativa com a quantidade de pólen em estoque para a colônia mais fraca no inverno. Portanto, para esta colônia, parece que a quantidade de pólen em estoque teria mais influência na nutrição da cria do que o grau de sucesso da coleta de pólen. De maneira geral, com um estoque de pólen suficiente, a coleta de pólen tende a diminuir e as operárias continuam com o consumo de pólen estocado, para a construção de células de cria e alimentação, e, então, a coleta de pólen volta a aumentar, tendendo sempre a manter a reserva de pólen praticamente igual, uma estratégia de sobrevivência das colônias quando os recursos são escassos. |