Revegetação de área degradada pela mineração de caulim na Zona da Mata, em Minas Gerais: um estudo de caso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Vidal, Mariângela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11019
Resumo: Este trabalho foi desenvolvido com o apoio da Empresa de Mineração Caolinita Ltda. e da Sociedade de Investigações Florestais/Universidade Federal de Viçosa, com o objetivo de recompor a paisagem degradada pela mineração de caulim na Mina do Quebra-Côco, município de Ubá, Zona da Mata de Minas Gerais, tendo os resultados sido coletados em março de 2000. O trabalho consistiu da utilização de técnicas de Sistema Agroflorestal, recomendando a consorciação de vegetação herbácea, arbustiva e arbórea, para a recomposição da paisagem degradada. Para implantação do projeto, avaliou-se a área nos seguintes aspectos: condições topográficas e climáticas, vegetação de entorno, solos e suscetibilidade à erosão. Após estes estudos, foram feitas a definição dos tratamentos e a escolha da vegetação mais adequada à situação local. As espécies utilizadas foram: Piptadenia gonoacantha, Mabea fistulifera, Mimosa flocculosa, Acacia mangium, Pinus oocarpa, Eucalyptus grandis, Saccharum officinarum, Brachiaria decumbens e Mucuna sp. Foram observadas a mitigação dos impactos visuais pela cobertura vegetal da área. O eucalipto, o jacaré e a acácia apresentaram bom desenvolvimento, devendo-se ressaltar que a bracatinga foi a única espécie que, em um ano, completou seu ciclo reprodutivo. Observaram-se, também, maior estabilidade do relevo, aumento da fertilidade do solo, início da formação superficial da camada orgânica no horizonte A e da atividade biológica dos solos e presença de insetos, fungos e outros animais, num local outrora considerado inóspito.