Correções topográficas para análises ambientais em área do domínio Mata Atlântica
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Ciência Florestal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/31527 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.491 |
Resumo: | O cenário atual de intensa fragmentação da Mata Atlântica brasileira é resultado de uma série de ciclos de exploração econômica que promoveram a substituição da cobertura florestal original. Estima-se que restem 12.4% de remanescentes florestais para os quais o monitoramento constante e programas de conservação são necessários. O sensoriamento remoto orbital viabiliza o monitoramento contínuo da integralidade da área de domínio do bioma e possibilita uma série de análises ambientais para a tomada de decisão. O Capítulo 1 deste trabalho apresenta e discute os modelos de correção topográfica. Como a maior parte da Mata Atlântica está em áreas de relevo movimentado (domínio morfoclimático de mares de morros) pode ser observado um efeito topográfico nas imagens dos sensores orbitais. Esse efeito é caracterizado pela diferença de brilho em uma mesma classe de cobertura da terra provocado pela combinação entre ângulos solares do terreno. Existe várias abordagens desenvolvidas para superar esse efeito e, desse modo, facilitar classificações automáticas, comparação de séries temporais e cálculo de índices espectrais. Neste trabalho foi proposta uma adaptação ao Modelo de Minnaert como forma de melhorar seu desempenho. No Capítulo 2 o modelo de correção topográfica proposto foi utilizado para facilitar a avaliação da evolução da cobertura florestal em uma área de Mata Atlântica no intervalo compreendido entre 1985 e 2021. A partir dessas informações, foram identificados padrões de ocorrência de regeneração natural espontânea, definiu-se áreas de maior potencial de regeneração e utilizou-se essas áreas como prioritárias para o traçado de corredores ecológicos entre unidades de conservação. A ideia central desse capítulo foi propor uma metodologia que permitisse a redução da subjetividade nesse tipo de modelagem ambiental. Palavras-Chave: Mata Atlântica. Correções Topográficas. Corredores Ecológicos. Regeneração Natural. |