As Serine/Arginine Protein Kinases de Leishmania braziliensis (LbSRPK’s) como novo alvo terapêutico para tratamento da leishmaniose tegumentar
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Bioquímica Aplicada |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/30469 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.720 |
Resumo: | A Leishmaniose é uma doença infecto-parasitária causada por protozoários da espécie Leishmania. Segundo a Organização Mundial da Saúde, as leishmanioses são endêmicas em 98 países ao redor do mundo, que atinge principalmente países emergentes e em desenvolvimento localizada entre os trópicos. As leishmanioses são classificadas de acordo com os sintomas apresentados e podem se dividir em dois grandes grupos: as Leishmanioses Cutâneas e a Leishmaniose Visceral, a depender da espécie de leishmania que infecta o hospedeiro. No Brasil, os tratamentos de primeira escolha são os antimoniais pentavalentes e os de segunda escolha a anfotericina B em sua formulação lipossomal e quando esses medicamentos não podem ser prescritos, são usadas as pentamidinas. Todos esses medicamentos são disponibilizados pelos Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. O tratamento muitas vezes necessita de vigilância hospitalar para monitoramento do paciente enquanto o recebe por ser muito tóxico e poder causar danos ao paciente. Isso gera efeitos citotóxicos muito graves e podem fazer com que o tratamento seja abandonado por parte do paciente que, na maioria das vezes, ou reside em local distante do estabelecimento de saúde, ou apresenta quadros de toxicidade aguda devido ao tratamento. Devido a isso, novas terapias leishmanicidas são necessárias de modo urgente, tanto no Brasil quanto no mundo. Já foi descrito por muitos estudos que as Serine Arginine Protein Kinases, as SRPKs, estão desreguladas em processos infecciosos como o HPV, HIV e doenças crônicas como o Alzheimer e o câncer. Além disso, um grupo de pesquisadores desenvolveu um inibidor de SRPK em humanos, o SRPIN340, que quando testado para leishmanioses, não apresentou nenhuma eficácia. Assim, com o presente trabalho, testamos compostos análogos sintéticos do SRPIN340 para o tratamento da Leishmaniose Tegumentar Americana, causada por Leishmania braziliensis. No total 91 compostos, de três séries foram testados e no ensaio de infecção observamos que todas as séries tiveram resultados promissores quanto a potencial atividade leishmanicida. Novos estudos devem ser realizados a fim de que se obtenham maiores informações quanto ao potencial leishmanicida desses compostos. Palavras-chave: Leishmaniose Tegumentar Americana. Alvo farmacológico. Serine Arginine Protein Kinases (SRPK’s). |