Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Aline |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10858
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do permanganato de potássio (KMnO4) associado à embalagem plástica na manutenção da qualidade pós-colheita de banana 'Prata' (Musa spp. AAB) armazenada à temperatura ambiente e sob refrigeração. Buquês de quatro frutos foram embalados em sacos de polietileno de baixa densidade, com espessura de 28 μm, nos quais foram incluídos sachês de KMnO4. Foram conduzidos dois experimentos: Experimento 1: armazenamento a 21,52 ± 3,79 oC e concentrações de KMnO4 de 0,0; 0,5; 1,0; 1,5; e 2,0 g/kg de fruto, e Experimento 2: armazenamento a 16,56 ± 0,81 oC e concentrações de KMnO4 de 0,0; 0,125; 0,250; 0,375; e 0,500 g/kg de fruto. Em ambos os experimentos, os frutos foram mantidos nas embalagens durante 25 dias, nas temperaturas mencionadas anteriormente e a 90 ± 5% de umidade relativa. Após esse período, os frutos foram retirados das embalagens, e os buquês do Experimento 1 permaneceram no mesmo ambiente, enquanto os do Experimento 2 foram mantidos a 22,11 ± 1,37 oC e 90 ± 5% de umidade relativa. Os experimentos foram montados em parcelas subdividas no tempo, tendo nas parcelas as concentrações de KMnO4 e nas subparcelas os dias de avaliação (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 9 dias após a retirada das embalagens), no delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições e um buquê por repetição. Os dados foram analisados por meio de análises de variância e regressão. A escolha dos modelos de regressão linear foi feita com base na significância dos coeficientes de regressão no nível de 5% de probabilidade, pelo teste 't' de Student, no coeficiente de determinação e no potencial para explicar o fenômeno biológico e para os modelos de regressão não-linear, com base nos dois últimos itens. O teste de Dunnett foi utilizado para comparar os buquês da testemunha (dia do armazenamento) com os do dia da retirada das embalagens (25o dia de armazenamento), no nível de 5% de probabilidade. Para as análises de concentração de CO2 e etileno foi montado um experimento à parte, com as cinco concentrações de KMnO4 e cinco repetições, sendo a análise dos dados descritiva. No Experimento 1, os frutos do tratamento sem KMnO4 não tiveram o amarelecimento normal da casca, embora já se encontrassem na fase pós-climatérica no dia da retirada da embalagem, os quais ficaram imprestáveis para consumo. Os frutos tratados com KMnO4 permaneceram na fase pré-climatérica ao longo dos 25 dias embalados e tiveram o amadurecimento normal após a retirada das embalagens. No Experimento 2, os frutos sem KMnO4, no dia da retirada das embalagens, apresentaram polpa com menor consistência e maior acidez titulável em relação aos com KMnO4. Após a retirada das embalagens, os frutos sem KMnO4 exibiram teor de sólidos solúveis totais e acidez titulável máximos antes dos demais tratamentos, ao mesmo tempo em que o teor de sólidos solúveis totais foi menor que nos frutos tratados. Esse conjunto de fatos indicou amadurecimento parcial durante o armazenamento refrigerado. Entretanto, frutos tratados com 0,125 e 0,500 g de KMnO4/kg apresentaram estádio de maturação mais avançado no dia da retirada das embalagens em relação aos dos tratamentos com 0,250 e 0,375 g de KMnO4/kg, que permaneceram com suas características originais. Apesar disso, todos os frutos tratados com KMnO4 tiveram amadurecimento normal após a retirada das embalagens. |