Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Pires, André Assis |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10306
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Resumo: |
Foram conduzidos dois experimentos em Coimbra, MG, um no verão- outono e outro, no inverno-primavera, objetivando avaliar a influência da época de aplicação foliar e do parcelamento da dose de molibdênio (Mo) sobre os componentes da produção, intensidade de cor verde medida com o medidor SPAD e a nutrição do feijoeiro, cv. Meia Noite. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com dez tratamentos e quatro repetições assim dispostos: 1- testemunha, sem Mo; 2- 80 g ha-1 de Mo aplicados aos 15 dias após a emergência (DAE); 3- 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 15 DAE e 40g aplicados aos 20 DAE; 4- 40 g ha-1 de Mo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE; 5- 40 g ha-1 de Mo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE; 6- 80 g ha-1 de Mo aos 20 DAE; 7- 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 25 DAE; 8- 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE; 9- 80 g ha-1 de Mo aos 25 DAE; 10- 40 g ha-1 de Mo aos 25 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE. Observou-se o seguinte: a) a adubação foliar molíbdica aumentou os componentes da produção, sendo o número de vagens por m2 o componente que mais variou; b) a produtividade, atingiu o máximo de 2.558 kg ha-1 com ganho de 183,6% em relação à dose zero no experimento I, e no experimento II, o rendimento de grãos aumentou 46%, chegando a 2.680 kg ha-1; c) a intensidade de cor verde, medida com o medidor SPAD, aumentou significativamente com a aplicação foliar de Mo; d) a época de aplicação foliar do Mo só apresentou efeito significativo no experimento I, com acréscimo de 16,50% na produção; e) a adubação foliar molíbdica aumentou as concentrações foliares de Mo em 57% e 24% nos experimentos I e II respectivamente e de N, nos dois experimentos, em 75% e 8%; f) as diferentes épocas de aplicação do Mo influenciaram positivamente as concentrações foliares de Mo no experimento I, aumentando de 2,87 mg kg-1, quando aplicado aos 25 DAE em dose única, para 4,41 mg kg-1, quando aplicado parceladamente aos 25/30 DAE; g) o teor foliar de N no experimento I, também aumentou com aplicações mais tardias, passando de 3,69 dag kg-1, quando aplicado com início aos 15 DAE, para 4,02 dag kg-1, quando aplicado aos 20 DAE; h) a adubação foliar molíbdica aumentou as concentrações de Mo nas sementes em 155% e 6.200% nos experimentos I e II, respectivamente, e de N, em 25% nos dois experimentos; i) as diferentes épocas de aplicação do Mo influenciaram positivamente as concentrações de Mo nas sementes, nos experimentos I e II, sendo considerada a aplicação parcelada aos 15/30 DAE, como a mais eficiente no experimento I, e parcelado aos 20 DAE, no experimento II; j) a concentração de N nas sementes também aumentou com aplicações parceladas a partir dos 15 DAE, passando de 2,70 dag kg-1, para 2,87 dag kg-1. Estes experimentos evidenciam a necessidade da adubação molíbdica, devendo ser aplicada entre 15 e 20 DAE em dose única ou parcelada, no verão-outono e na faixa de 15 a 30 DAE, em dose única ou parcelada, no período de inverno-primavera. |