Regimes cambiais, mudança estrutural e mobilidade de capitais em uma economia em desenvolvimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: D’amato, Stefan Wilson
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/12232
Resumo: Este trabalho propõe desenvolver a partir do modelo de Gabriel, Jayme e Oreiro (2016b) um modelo de crescimento restrito pelo Balanço de Pagamentos, com mobilidade de capitais e diferentes regimes cambiais. O objetivo geral foi analisar a importância da relação entre a taxa de câmbio real e a participação da indústria no produto dos países em desenvolvimento, visando analisar as condições para o crescimento autossustentável das economias em desenvolvimento. O modelo incorpora importantes modificações em relação ao modelo de Gabriel, Jayme e Oreiro (2016b) como, por exemplo, a inclusão: (i) da taxa de câmbio real na determinação das exportações líquidas; (ii) da mobilidade de capitais; (iii) da flexibilidade da taxa de câmbio nominal; (iv) do salário nominal como fração do valor da produtividade do trabalho e (v) de uma relação quadrática entre a taxa de crescimento da participação da indústria no produto e o desequilíbrio cambial. Um importante resultado do modelo é que tanto o regime de câmbio flexível, quando o de câmbio fixo são compatíveis com uma trajetória de crescimento equilibrado. Em particular o equilíbrio do regime de câmbio flexível (fixo) é compatível com uma taxa de câmbio real depreciada e uma parcela da indústria no PIB relativamente baixa (alta). Deste modo, a hipótese do estudo é observada no segundo caso, com mobilidade de capitais e câmbio fixo, uma vez que tanto a taxa de câmbio real quanto participação industrial no PIB é considerada elevada.