Efeitos da associação de diferentes volumes de treinamento de força com a fotobiomodulação sobre a resistência à insulina em camundongos com obesidade induzida por dieta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Costa, Juliana Sales Rodrigues
Orientador(a): Magalhães, Flávio de Castro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFVJM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://acervo.ufvjm.edu.br//handle/123456789/3520
Resumo: A diabetes mellitus do tipo 2 (DM2) é uma doença com alto índice epidemiológico que envolve altos custos para a sociedade. Sua etiologia está intimamente ligada à resistência à insulina (RI), que se atenuada pode prevenir a DM2. O treinamento de força (TF) melhora a RI, porém ainda não se tem clareza sobre qual volume do TF pode ser mais eficaz. Além do TF, já foi demonstrado que a terapia de fotobiomodulação (PBMt, de photobiomodulation therapy) melhora a RI. A PBMt envolve o uso clínico de luz vermelha ou próxima à infravermelha em baixas densidades de potência a fim de alterar processos biológicos. Já foi reportado que a PBMt se associada ao TF aumenta adaptações como força e hipertrofia, no entanto, não se sabe se a mesma associação seria observada sobre a melhora da RI. No presente estudo, investigamos os efeitos da redução do volume de um protocolo de TF associado à PBMt sobre a RI. Para isso, camundongos machos (Swiss albino) foram alimentados com ração comercial (chow) ou dieta hiperlipídica (HFD, do inglês high fat diet). Os animais HFD foram divididos em sedentários (Sed) ou treinados. Os animais treinados foram subdivididos em treinamento de alto (HIGH) ou baixo volume (LOW, um terço do HIGH), tratados com PBMt ou Sham (sem PBMt). A efetividade do TF foi comprovada pelo grupo HIGH-Sham que apresentou redução da insulinemia de jejum e da RI, assim como menor adiposidade visceral, maior hipertrofia muscular esquelética e atividade mitocondrial em comparação ao HFD-Sed. O menor volume do TF não interferiu na melhora na RI ou na atividade mitocondrial, no entanto, proporcionou menor efeito sobre a adiposidade visceral e a hipertrofia muscular. A associação com a PBMt melhorou ainda mais a RI, independentemente do volume do TF, embora não tenha afetado a adiposidade, o perfil inflamatório ou a adaptação mitocondrial. Interessantemente, a PBMt afetou positivamente a hipertrofia do quadríceps, mas atenuou a hipertrofia do glúteo máximo. Esses resultados sugerem que a redução do volume do TF não afetou a melhora na RI, mas a associação com a PBMt induziu melhora maior do que o TF isoladamente.