Transição nutricional na população indígena nos últimos 10 anos: uma revisão integrativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Neves, Marcus Vinicius Soares Barbosa das
Orientador(a): Nunes, Ana Paula Nogueira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFVJM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://acervo.ufvjm.edu.br//handle/123456789/3488
Resumo: Introdução: Estilos de vida contemporâneos, influenciado por pela urbanização têm trazido grande influência nos padrões e escolhas alimentares de todos os indivíduos, incluindo a população indígena, levando os indígenas a diversificar sua dieta, muitas vezes incluindo alimentos ultraprocessados ricos em aditivos químicos e gorduras. Essa transição alimentar pode ter impactos na saúde e nos hábitos alimentares tradicionais. Objetivo: Revisar a literatura acerca da transição nutricional por comunidades indígenas do Brasil ao longo dos últimos 10 anos. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de artigos publicados de 2013 a 2023 nas bases de dados BVS Indígena e Google Acadêmico. Para a busca, foram utilizados os descritores “Transição nutricional AND Alimentação AND Indígenas” nos idiomas português e inglês. Foram incluídos artigos publicados que abordassem estritamente a transição nutricional na população indígena. Resultados: Os principais fatores associados a essa transição, encontrados nos artigos selecionados foram: influência da cultura e tradição, contato com não-indígenas, disponibilidade e acesso a alimentos ultraprocessados, mudança nos padrões de subsistência, condições socioeconômicas, políticas governamentais e programas de saúde. Conclusão: A transição nutricional está ligada ao aumento de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e obesidade, nas comunidades indígenas. Portanto, é crucial que as políticas públicas priorizem as práticas alimentares tradicionais para proteger a saúde dessas comunidades.